Arquivo O Progresso
Primeiro trecho tem previsão de entrega à população para data de comemoração dos 189 anos do município
Pelo menos uma inauguração está prevista para as comemorações do aniversário de Tatuí. A Secretaria Municipal da Infraestrutura, Meio Ambiente e Agricultura programa, para o dia 11, data em que a cidade celebra 189 anos, a conclusão e entrega à população da primeira etapa do anel viário.
O titular da pasta, vice-prefeito Vicente Aparecido Menezes, Vicentão, antecipou o prazo a O Progresso. Conforme ele, a previsão atende a pedido do prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu. “Ele quer que nós façamos a entrega durante as comemorações. Estamos cobrando a equipe”.
A primeira etapa abrirá rota alternativa a caminhões utilizados para escoamento da produção local. Com ela, veículos pesados de empresas e fornecedoras de matéria-prima e produtos poderão acessar as rodovias Gladys Bernardes Minhoto (SP-129), Romano Schincariol (SP-127) e Castello Branco (SP-280) por meio da estrada municipal Moisés Martins.
Após a abertura da passagem, a Prefeitura espera liberar o tráfego de caminhões pesados e impedir a passagem deles pelo centro e ruas paralelas. Desta forma, mesmo os veículos que passarem pela rodovia Senador Laurindo Dias Minhoto (SP-141) não precisarão circular pela marginal do Manduca. O fluxo deverá ser seguido pela via que dá acesso ao distrito de Americana.
Anunciado em 2010, o dispositivo tem 2,8 quilômetros de extensão. Desde 2011, porém, o Executivo aguarda autorização da Artesp (Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo) para construir um dispositivo de acesso.
O Executivo precisou refazer o traçado original por conta da construção da planta local da Guardian do Brasil – a então segunda unidade no país. Por esse motivo, teve de reapresentar o projeto à Artesp, uma vez que a alça de ligação com a SP-129 precisou ser inserida em outro quilômetro da rodovia.
Na quinta-feira, 21, Vicentão reuniu-se com engenheiros da Sanson Pavimentação de Obras Ltda. para atualizá-la a respeito da data de término.
O vice-prefeito e equipe também encontraram-se com representantes da CCR SPVias e do DER (Departamento de Estradas de Rodagem) para viabilizar a entrega.
“Se não conseguirmos no dia 11 de agosto, a nossa meta, pelo menos, é agosto”, enfatizou o secretário. Para ele, a abertura do acesso vai possibilitar à Prefeitura a definição das rotas alternativas para caminhões pesados.
A primeira etapa deve melhorar o escoamento da produção local, como tijolo e outros produtos. “Em especial, os que vão para a ALL (América Latina Logística) e para o distrito industrial. O anel vai evitar que eles passem pelas ruas da nossa cidade, porque, lamentavelmente, nossas ruas não estão preparadas para esse trânsito pesado que nós temos atualmente”, argumentou.
A obra completa do anel viário é dividida em três etapas, sendo que a segunda ligará o Jardim Lírio à rodovia de acesso a Capela do Alto. A terceira e última prevê a construção de um contorno rodoviário de 12 quilômetros, ligando a SP-141 ao viaduto “Orlando Bolzan”, próximo à fábrica da Tavex.
Em junho do ano passado, o prefeito informou que a empresa responsável havia concluído 90% da obra. Em audiência pública para revisão do PD (Plano Diretor), Manu destacou que a construção havia avançado 40% desde a retomada.
À época, a entrega da primeira etapa estava prevista para o final de 2014. Com a conclusão da obra, o Executivo programa substituir a manutenção periódica da malha asfáltica da marginal do ribeirão por uma revitalização definitiva.
A Prefeitura estuda, ainda, a criação de um parque linear que “cortará” a cidade, incluindo calçadão para caminhada, ciclovia e equipamentos para ginástica ao ar livre.
Os planos são de construir uma calçada em toda extensão do ribeirão. A obra contemplaria um trecho do Parque Três Marias até o Jardim Wanderley, com ciclovia e projeto de arborização.
A intenção é que o parque temático possa ser utilizado para caminhadas e passeios de bicicleta. O Executivo prevê que os usuários possam “desfrutar do espaço com segurança”, uma vez que haveria diminuição da circulação de veículos pesados ao longo da marginal, a partir do uso da primeira etapa do anel viário.
