IBGE aponta aumento populacional de 13,4% em Tatuí na última década

Tatuí teve taxa de crescimento demográfico, de 1,02% de 2018 a 2019

A população tatuiana cresceu 13,4% na última década, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A estimativa se refere à população calculada até 1° de julho de 2019, publicada no DOU (Diário Oficial da União), dia 28 de agosto.

Em 2010, ano de realização do Censo anterior, a população tatuiana era de 107.326 habitantes. Já a nova pesquisa do órgão estima que 121.766 pessoas estejam vivendo na cidade, o que representa crescimento de 14.440 habitantes em nove anos.

De 2018 a 2019, a taxa de crescimento populacional foi de 1,02%, com aumento de 1.233 moradores no município – no ano passado, o órgão estimava 120.533 habitantes na cidade. A proporção é maior que a verificada no âmbito nacional. O país cresceu 0,79% e passou para pouco mais de 210,1 milhões de habitantes.

Com a atualização demográfica, a Região Metropolitana de Sorocaba passou de 2.120.095 habitantes para 2.143.786 em um ano (mais 1,12%). Em número de habitantes, Tatuí figura na quinta posição entre as 27 cidades que compõem a RMS.

Sorocaba lidera entre os municípios mais populosos da região, com 679.378 moradores. O número é 1,22% maior que o estimado no ano passado. A segunda maior cidade é Itu, com 173.939 habitantes e 0,97% de crescimento.

A população de Itapetininga, a terceira maior, foi estimada em 163.901 moradores, com avanço populacional de 1,03%. Na quarta posição, Votorantim teve a população calculada em 122.480 e 0,95% de aumento demográfico.

Os maiores crescimentos foram verificados nos municípios de Iperó (mais 2,35%), Araçariguama (mais 2,33%) e Boituva (mais 2,01%). Da RMS, apenas uma cidade teve a população reduzida. Para o IBGE, Tapiraí perdeu 0,55% entre 2018 e 2019.

Na microrregião local – formada pelos municípios de Boituva, Cerquilho, Cesário Lange, Laranjal Paulista, Pereiras, Porangaba, Quadra, Tatuí e Torre de Pedra – a população passou de 299.048 mil para 303.185 mil habitantes em um ano, com taxa de crescimento de 1,38%.

O maior crescimento foi estimado para Boituva: a segunda maior cidade passou de 59.793 para 60.997 habitantes (mais 2,01%) nos últimos 12 meses. Cerquilho, a terceira colocada em número de moradores, teve o segundo maior aumento no mesmo período, passando de 48.074 para 48.949 habitantes (mais 1,82%).

O terceiro maior aumento populacional foi de Porangaba: a sexta maior em número de habitantes ganhou 146 novos moradores, passando de 9.779 para 9.925 (mais 1,49%).

Quadra, segunda menos populosa, ocupa a quarta posição no ranking dos que mais tiveram aumento demográfico, subindo de 3.753 para 3.804 moradores (mais 1,36%).

Cesário Lange ocupa a quinta posição em número de habitantes e crescimento demográfico. O município passou de 17.915 para 18.148 (mais 1,30%). Pereiras, a sétima em população, teve o sexto maior crescimento, subindo de 8.560 para 8.668 moradores (mais 1,26%).

Entre as cidades da microrregião, Tatuí ocupa a primeira posição em número de habitantes e é a sétima colocada em taxa de crescimento demográfico, com aumento de 1,02% da população.

As outras duas cidades tiveram crescimento estimado em menos de 1%: Laranjal Paulista, a quarta maior em habitantes, passou de 28.240 para 28.516 (mais 0,98) e Torre de Pedra, a menos populosa, subiu de 2.401 para 2.412 (mais 0,46%) em um ano. Nenhuma teve redução na estimativa populacional.

O órgão responsável pela contagem da população aponta, ainda, que há 210.147.125 residentes nos 5.570 municípios brasileiros. São Paulo continua sendo o mais populoso do país, com 12,25 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (6,72 milhões), Brasília (3 milhões) e Salvador (2,9 milhões).

Serra da Saudade (MG) é o município brasileiro com a menor população, com 781 habitantes, seguido de Borá (SP), com 837 habitantes, Araguainha (MT), com 935 habitantes, e Engenheiro Velho (RS), com 1.034 moradores.

No ranking dos estados, os três mais populosos estão na região Sudeste, enquanto os cinco menos populosos estão na Norte. O maior deles é São Paulo, com 45,9 milhões de habitantes, concentrando 21,9% da população do país. Roraima é o estado menos populoso, com 605,8 mil habitantes (0,3% da população total).

Segundo o IBGE, as estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo TCU (Tribunal de Contas da União) para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios. Os números também são usados como referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos.

A divulgação anual obedece ao artigo 102 da lei 8.443/1992 e à lei complementar 143/2013. As populações dos municípios foram estimadas por procedimento matemático e são o resultado da distribuição pelos estados, projetadas por métodos demográficos, entre seus diversos municípios.

O método se baseia na projeção da população estadual e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010) e ajustadas.

As estimativas municipais também incorporam alterações de limites territoriais municipais ocorridas após 2010.