Guarda mantém escolta a ônibus na zona norte até ‘normalizar’





A Guarda Civil Municipal (GCM) continuará mantendo as escoltas aos ônibus escolares que circulam na vila Angélica, Jardins de Tatuí e Jardim Gonzaga. Ao menos, até a situação se normalizar.

A informação é do comandante Adriano Henrique Moreira, da GCM, que acrescenta que viaturas da corporação municipal e da Polícia Militar continuarão se revezando na tarefa.

As escoltas começaram a ser feitas após o incêndio de dois ônibus no Jardim Gonzaga e no Jardim Aeroporto, na madrugada de quinta-feira, 20.

Atualmente, em média, 11 ônibus escolares circulam por ali no período da manhã, e mais outros 11 no período da tarde, mas nenhum deles está veiculando sem a escolta de viaturas, segundo assegura Moreira. “Desde que ocorreram os incidentes, não só as escolas da zona norte da cidade tiveram o patrulhamento redobrado, como também intensificamos o policiamento em todas as escolas do município “, diz o comandante.

Embora não revele o número de guardas que a corporação destacou para a operação, até por “questão de segurança”, Moreira garante que o patrulhamento daqueles bairros teve aumento efetivo de homens tanto da Guarda Civil Municipal como da Polícia Militar.

“Para dar uma ideia, todos os homens da GCM, mesmo os de folga, foram convocados e foram para as ruas, para garantir a segurança dos moradores de Tatuí”, informa Moreira.

De acordo com o comandante, os homens que integram a corporação estão “totalmente preparados para enfrentar este e quaisquer outros tipos de confrontos, uma vez que todos são submetidos a treinamentos rigorosos”.

Moreira lembra, ainda, que a GCM tem a situação de segurança pública daqueles bairros da zona norte “absolutamente sob controle”.

“No ano passado, já havia acontecido ali um protesto contra a prisão efetuada pela GCM de uma pessoa que foi flagrada vendendo entorpecentes, mas não é porque esta é a segunda vez que ocorre um incidente naquela região que isso signifique que os guardas e policiais não tenham o controle do que ali acontece”, finalizou o comandante da GCM.