Guarda civil municipal também tenta eleição para a Assembleia Legislativa





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Guarda acredita que metade do eleitorado de Tatuí deve elegê-lo

 

A candidatura a deputado estadual do guarda civil municipal Leandro de Camargo Barros (Leandro Magrão – PSB) ainda não está registrada no portal do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mas ele garantiu que concorrerá a um lugar na Assembleia Legislativa, no dia 5 de outubro.

Como é funcionário público, Barros precisou pedir afastamento para dedicar-se à campanha. Ele acredita que será possível se eleger somente com votos da população de Tatuí.

O candidato afirmou que fará campanha somente no município, sem procurar as cidades vizinhas. De acordo com Barros, os concorrentes dele “precisarão de mais votos”, o que “facilitará” a candidatura dele.

De acordo com o guarda municipal, serão necessários 36 mil votos para que consiga ser eleito como deputado estadual.

“A gente vai trabalhar para ter 40 mil votos aqui na cidade, com 35 mil já dá para brigar. E acho que esse coeficiente vai cair, porque temos, dentro da legenda, várias pessoas que vão puxar voto para o partido”, afirmou.

Barros argumenta que, na eleição anterior, 65 mil pessoas votaram na cidade. Portanto, o projeto de trabalho é dele “obter a metade desses votantes”.

Na visão de Barros, isso é possível.

“A gente vai trabalhar para que Tatuí compre essa ideia, de que a nossa candidatura é a mais viável e fácil. Eu não preciso fazer acordo com nenhuma cidade”, sustentou.

De acordo com o candidato, para chegar à meta de votos, ele vai trabalhar “limpo” e não fará campanhas para “denegrir imagens dos concorrentes ou persegui-los”.

A ideia da candidatura de Barros surgiu no ano passado, por meio da diretoria do PSB. De acordo com o guarda, ele e uma equipe conseguiram “muitos votos” para o partido na cidade, e isso fez com que ele fosse escolhido para concorrer neste ano.

Apesar de não ter sido candidato a nenhum cargo em 2012, Barros afirmou que ajudou em campanha política de outro candidato, “e isso fez com que os votos do partido dobrassem com relação ao ano de 2008”.

Conforme ele, o partido não cresceu no Estado o tanto que cresceu na cidade, e isso fez com que o PSB o escolhesse como candidato a deputado estadual.

O ingresso dele na política foi em 2008, quando se candidatou a vereador. “Escolhi um partido, que era o PR na época, e saí como candidato, sozinho, sem apoio de ninguém, somente eu, meu carro e duas amigas. Tive 558 votos, quase 600, e fiquei como primeiro suplente”.

Barros afirmou que não tem apoio de ninguém na cidade, somente do PSB, que também não está coligado a nenhum outro partido. De acordo com ele, isso aconteceu para ter uma “chapa pura”.

“Quem votar no PSB vai eleger membro do PSB. Nós não vamos correr risco de coligar com uma pessoa que não comunga da mesma ideia que a gente e eleger aquela pessoa. Então, todos que serão eleitos da nossa chapa serão do PSB”, afirmou.

O candidato declarou que não possui um foco de plataforma, porque se “preocupa com todas as áreas, seja de saúde, educação, esporte, segurança, cultura ou lazer”. De acordo com ele, “é utopia defender somente um setor necessitado da cidade”.

Barros argumentou que “os deputados trabalham em cima de projetos e verbas que o gabinete possui”, e que “cada político deve destinar para a região que representa na Assembleia”.

Segundo Barros, a intenção dele, se eleito, será “trabalhar para conseguir verba de uma forma ampla e total para a cidade, sem focar somente em um setor”.

“Todos os esforços nós vamos direcionar para Tatuí. O que a gente puder trazer de verbas e emendas, vamos trazer”, afirmou. É a primeira vez que Barros se candidata a deputado estadual.