Golpistas pedem dinheiro por telefone em nome do Fusstat

Nesta quinta-feira, 4, a prefeitura divulgou um comunicado informando a população sobre um golpe aplicado na cidade. De acordo com o Executivo, há registros de que pessoas estão utilizando indevidamente o nome do Fusstat (Fundo Social de Solidariedade de Tatuí) para pedir dinheiro junto a moradores e empresas do município.

Em nota, a prefeitura informa que, “em hipótese alguma, pede dinheiro para arrecadações desse tipo” e alerta que, caso seja feita a abordagem, que a Polícia Militar ou a Guarda Civil Municipal sejam acionadas.

Conforme a assessora do Fusstat Patrícia Negrão Motta, um empresário entrou em contato com o órgão, na quarta-feira, 3, informando que recebera uma ligação, em nome do Fusstat, pela qual uma pessoa estaria pedindo R$ 40 para compra de leite sem lactose.

“Essa informação não procede, pois o Fundo nunca pede dinheiro. As doações que pedimos para o comércio – de roupas e acessórios – são feitas por meio de ofício com papel timbrado da prefeitura e sempre com a assinatura da presidente, para os bazares”, disse a assessora.

Segundo Patrícia, ao receber a informação, a presidente da entidade, Sônia Maria Ribeiro da Silva, entrou em contato com a prefeitura, que publicou o comunicado nos órgãos oficiais de imprensa, para que a população fosse informada sobre o assunto.

Ainda de acordo com a assessoria do Fusstat, a vítima evitou o golpe ligando para a entidade e nenhum boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia Central. Ela ainda conta que não houve casos confirmados de golpe em Tatuí, contudo, alerta ser necessário atenção.

“Pedimos para as pessoas que receberem ligações que entrem em contato pelo 3305-3408, no escritório do Fusstat, ou pelos telefones 190 (Polícia Militar) e 199 (Guarda Civil Municipal) e fiquem atentas. Não doem dinheiro para pessoas desconhecidas”, observou.

Casos como esse têm acontecido também em cidades vizinhas. Em Itapetininga a prefeitura lançou um comunicado na segunda-feira, 1º. Lá, os estelionatários usaram o nome do Fundo Social para pedir dinheiro para um suposto aluguel de “trenzinho”.

Na cidade vizinha, uma mulher chegou a doar R$ 300, acreditando que estaria ajudando o Fundo Social, e descobriu o golpe ao entrar em contato com a entidade.