Arquivo O Progresso
A presidente do Fundo Social ressaltou que cerimônia será ‘igualzinha como se tivesse casando somente um casal’
O Fundo Social de Solidariedade, em parceria com o Departamento Municipal de Cultura e Desenvolvimento Turístico, começou com os preparativos para o “Casamento Comunitário”, marcado às 19h30 do dia 26 deste mês, na Concha Acústica Municipal “Maestro Spártacco Rossi”. Cinquenta casais farão parte do evento.
De acordo com a primeira-dama e presidente do Fundo Social, Ana Paula Cury Fiuza Coelho, a data, agendada anteriormente para 31 de maio, foi alterada devido à Copa do Mundo.
Os vestidos usados pelas noivas no casamento foram confeccionados especialmente para o evento. “Eles são brancos, e foram todos feitos pela nossa oficina de costura industrial, do bairro Santa Rita”, ressaltou Ana Paula.
Conforme a primeira-dama, os vestidos usados neste casamento deverão servir para o evento no ano que vem. Ana Paula explicou que o Fundo Social costuma trocar as vestimentas de dois em dois anos. Porém, são feitos reparos e modificados alguns detalhes para cada Casamento Comunitário.
De acordo com Ana Paula, no evento passado, as noivas usaram o mesmo vestido do ano anterior (2012). Por isso, os organizadores decidiram mudar e confeccionar novas roupas para as mulheres.
Os noivos deverão participar da cerimônia ecumênica com ternos pretos. O Fundo Social não disponibiliza vestes para eles. Porém, há uma loja de aluguel de vestidos que fez parceria com o Fundo Social e está concedendo desconto na confecção das roupas.
“A gente pede para que cada um compre, porque terno é uma coisa mais complicada, tem tamanho de ombro, de braço. Mas, para aqueles que não têm condição mesmo, temos alguns ternos que a gente empresta”, salientou a primeira-dama.
A cor preta para os ternos foi escolhida para haver padronização, impedindo que os noivos fiquem um diferente do outro, de acordo com Ana Paula.
Além do empréstimo dos vestidos das noivas, o Fundo Social doará alianças aos noivos, um bolo para cada casal “comemorar com os familiares”, uma fotografia da cerimônia religiosa e uma do casamento civil.
Haverá fotógrafo no Casamento Comunitário, porém, o Fundo Social não disponibilizará “books”. Os retratos ficarão disponíveis gratuitamente na internet, para que os casais tenham acesso e utilizem “como achar necessário”, ressaltou Ana Paula.
Segundo ela, há um supermercado que doará as placas dos bolos. Voluntários e professores do curso de culinária prepararão os doces que serão doados.
Apesar de o evento ser aberto ao público, cada casal ganhou dez convites da cerimônia ecumênica, que podem ser distribuídos ou guardados como lembrança. Ana Paula explicou que os noivos podem convidar quem quiserem. Não será necessário apresentar convite para participar.
“Uma novidade da nossa gestão é que nós conseguimos, através de contato com a Caixa Econômica Federal, desde o ano passado, um patrocínio para o casamento. Então, isso exonera a Prefeitura”, sustentou a presidente do Fundo Social.
Conforme Ana Paula, a CEF doará R$ 15 mil para auxiliar nos preparativos do Casamento Comunitário. O dinheiro poderá ser utilizado para comprar alianças, na decoração, contratação de bandas e outros. “A gente faz todo um cronograma de gastos, e eles dão esse dinheiro”, explicou.
Apesar de o Casamento Comunitário estar agendado para o dia 26, de acordo com Ana Paula, todos os 50 casais já estão unidos no civil. O evento será apenas a celebração religiosa.
Para a realização da cerimônia, o Fundo Social convidou o padre Edvilson de Godoy, da Igreja Sagrada Família, e o bispo Nilton José Alves, presidente do Conpas (Conselho de Pastores).
“É uma cerimônia ecumênica, então, a gente chamou um pastor, para quem não for católico, e um padre, para quem for”, explicou a presidente do Fundo Social.
Na semana que antecede o Casamento Comunitário, o Fundo Social oferece às noivas, por meio do projeto “Tesoura e Cia.”, manicures para fazer as unhas das mãos e pés delas.
Na data do evento, haverá o “Dia da Noiva”. Ana Paula salientou que profissionais ficarão responsáveis por arrumar cabelos e fazer maquiagens nas noivas. No período da tarde, o Fundo Social oferecerá café às mulheres. À noite, antes do evento, será servido lanche.
A primeira-dama ressaltou que a cerimônia comunitária será “igualzinha como se tivesse casando somente um casal”. O evento deve durar menos de duas horas. Segundo Ana Paula, caso o casamento se estendesse por mais tempo, ficaria cansativo para os participantes e convidados.
Por ter bastante casal no palco, os padrinhos religiosos não serão determinados pelos noivos, para não ficar “muito apertado”. Portanto, guardas civis municipais foram escolhidos para isso. “Eles vêm todos fardados, fica muito bonito”, comentou a presidente do Fundo Social.
Após o casamento, haverá sorteio de brindes aos casais. Os presentes serão fornecidos por comerciantes locais. De acordo com a primeira-dama, muitas pessoas ajudam com doações. No ano passado, todos os noivos ganharam prendas.
Neste ano, o jornal O Progresso novamente colabora com a iniciativa, publicando gratuitamente os editais de proclamas.
