Fundo Social abre inscrições para o Casamento Comunitário em 2016





O Fundo Social de Solidariedade está com inscrições abertas para mais uma edição do Casamento Comunitário. Os interessados devem se dirigir à sede da entidade, localizada na praça Martinho Guedes (da Santa), 12, de segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h30 às 16h.

As inscrições acontecerão até março, e os 50 primeiros casais que se adequarem aos critérios sociais terão prioridade. Segundo a presidente do Fundo Social de Solidariedade e primeira-dama, Ana Paula Cury Fiúza, o número de vagas depende da liberação do cartório.

Contudo, ela ressalta que 50 vagas é “um número bastante expressivo” e que essa é a quantidade que a equipe do Fundo Social “pode abranger com qualidade para o evento”.

O casal deve comparecer à sede do Fundo Social com cópia dos seguintes documentos: carteira de identidade (RG); CPF (Cadastro de Pessoa Física); certidão de nascimento; comprovante de renda e uma foto (3 por 4). A cerimônia acontecerá no dia 28 de maio, um domingo, na Concha Acústica Municipal “Maestro Spártaco Rossi”.

Ana Paula salienta que firmou convênio com a CEF (Caixa Econômica Federal), a qual destinará uma verba para o Casamento Comunitário.

Ela Também informa que os noivos estarão isentos de todos os trâmites do cartório, no valor de R$ 359,06, além das alianças, vestido de noiva e custeio integral (ou de parte do traje) para os noivos.

“Tem a festa religiosa, as flores, a banda, o vestido, a aliança, os brindes, o penteado, a maquiagem… Isso ficaria, em média, uns R$ 10 mil. Tudo é muito caro, e aqui eles não pagam”, comentou.

Além da cerimônia, acontece o “Dia da Noiva”. As 50 mulheres passarão a tarde no Centro de Capacitação do Fundo Social.

“Elas chegarão entre 10h e 11h. Nós faremos um café bem reforçado e, posteriormente, o almoço. Elas irão para o Tesoura & Cia arrumar o cabelo, a maquiagem, e passarão a tarde toda no Centro de Capacitação, se preparando para a cerimônia”, explicou.

Ana Paula afirma que, no dia da cerimônia civil – que não é o mesmo da religiosa -, o Fundo Social deixa à disposição da noiva o Tesoura & Cia. “Ela pode ir até lá, agendar o dia, e preparar-se para o casamento civil também”.

Segundo Ana Paula, a procura é grande, formando lista de espera. Mas, aos que já estavam aguardando, a primeira-dama garante que terão as vagas em 2016.

“Geralmente, os que ficam na espera do ano passado casam este ano. A gente sempre dá essa prioridade. Por exemplo, quem não conseguiu casar no ano de 2015, com certeza, estará no começo da lista do ano de 2016”.

As noivas entram no casamento com guardas civis municipais e a organização da cerimônia fica por conta da equipe do Fundo Social e do diretor do Departamento Municipal de Cultura e Desenvolvimento Turístico, Jorge Rizek.

Ana Paula lembra que o diretor “possui amplo conhecimento no quesito casamentos e é muito conhecido na cidade por suas cerimônias”.

A primeira-dama se recorda de um casal, do ano anterior, que vivia juntos há mais de 30 anos e que só em 2015 pôde oficializar o matrimônio.

“A gente vê o quanto, para uns, é tão simples casar e, para outros, como é importante. E como foi gratificante nós podermos proporcionar isso a eles. Proporcionar, porque, às vezes, a pessoa não dispõe desse dinheiro para casar. Por mais que seja só no civil, tem custo do casamento. Então foi uma história que me emocionou bastante”, contou ela.

A equipe do Departamento Municipal de Comunicação e Gestão Estratégica fica responsável pela cobertura em fotos e vídeo, cedidas gratuitamente aos casais. No dia da cerimônia, além de sorteio de brindes, os noivos recebem um bolo para celebrar com a família.

“Por todas as experiências, pelas coisas que a gente consegue resolver, consegue encaminhar, hoje, estou vendo muito resultado do Fundo Social. Vejo pessoas trabalhando, pessoas ligando para pedir referências, perguntando de funcionários. Então, hoje, eu consigo colher frutos de todo esse trabalho que a gente teve”.

“No Fundo Social, a gente vê cada coisa, cada história, é uma bagagem de vida para mim. Proporcionar o casamento para alguém que, às vezes, não tem possibilidade é muito emocionante, é indescritível”, comentou.

“A gente só vê no dia, a alegria daquelas noivas, como elas estão bonitas, como tudo está bonito. Então, nós preparamos tudo com o maior carinho, como se estivéssemos preparando para nós mesmos”, concluiu Ana Paula.