Fruto de trabalho de arte e cultura, evento é desafio para o ‘Lar’





Resultado da união do trabalho desenvolvido por professores das áreas de arte e cultura, o musical é considerado um desafio para a equipe do Lar Donato Flores. Especialmente, porque mostrará ao público, pela primeira vez, um resumo do que é desenvolvido por todas as equipes da instituição no decorrer do ano.

“Nós já realizávamos apresentações de teatro, de dança e de música em Tatuí e fora dela, mas, em separado. Desta vez, estamos preparando algo grandioso que é a união de todas as atividades chamadas de arte e cultura realizadas pelo lar”, explicou a coordenadora de projetos da entidade, Ana Feltrin.

Na instituição, as meninas participam de atividades de dança, coral, artes, artesanato e informática. As aulas são oferecidas a jovens integrantes do projeto Lar Espaço Feliz. Ao todo, 70 meninas foram selecionadas para o musical.

A decisão por apresentar “O Menino Gigante” foi tomada em janeiro deste ano. Como a instituição trabalha com temas ligados à natureza e ecologia, em apresentações específicas das áreas, ela utilizava peças compostas por Cezar Elbert.

Para as execuções, o maestro Luís Gustavo Laureano solicitava autorização do autor. No início do ano, Elbert propôs a Laureano a montagem do musical. “Esse é um projeto do compositor cedido a entidades para apresentações gratuitas. Então, a partir disso, passamos a trabalhar no espetáculo”, disse Ana.

Os ensaios começaram no mês de fevereiro, com os grupos em separado. De agosto em diante, os professores passaram a realizar os ensaios gerais. O resultado será apresentado neste fim de semana, com participação de colaboradores, como Luís Marcos Caldana e Marcos Fogaça de Campos (berranteiro).

As meninas apresentarão um total de 14 músicas, sob orientação do maestro. O espetáculo tem 1h30 de duração e, além das vozes, é composto por movimentações de dança em cena e tem uso de elementos cênicos, como máscaras.

Os aspectos foram trabalhados pelas professoras Ricieli Proença, Cleusa Cassandre, Inês Cetraro e Alba Mariela. A dança, trabalhada por Ricieli, vai “conversar” com os elementos de figurino preparados por Cleusa, com as máscaras desenvolvidas por Inês e a movimentação cênica trabalhada por Alba.