Espetáculo que aborda natureza é a atração de novembro no Sesi





O público do município poderá acompanhar um dos dois eventos culturais programados para novembro no Sesi (Serviço Social da Indústria). A unidade local receberá, nesta sexta-feira, 4, espetáculo de teatro. O show da Banda Paralela, agendada para o dia 11 de novembro, foi cancelado pela organização.

Em Tatuí, o espetáculo “Água até o Nariz” será encenado pela Cia. Curioso. O enredo apresenta os palhaços Cacilda e Serafino. Eles sobrevivem ao naufrágio de um navio e acabam parando em uma ilha deserta. Ali, os dois atrapalhados terão que sobreviver à ilha e, principalmente, ao convívio um com o outro.

No entanto, os palhaços, sem saber, terão a ajuda de um terceiro elemento: uma anja. A peça será encenada às 15h e tem classificação livre. Por meio da história, a peça trata da aceitação das pessoas entre si e do trabalho em equipe. Também tem como objetivo estimular o convívio social e à cooperação.

O grupo aplica técnicas de máscaras, faz uso do “jogo do improviso do palhaço”, do teatro de boneco e das sombras para transmitir a mensagem. No espetáculo, a anja também é uma palhaça. Ela recebe a missão importante de salvar Cacilda e Serafino do naufrágio e de conduzi-los de volta à terra são e salvos.

“Água até o Nariz” tem 50 minutos de duração e direção de Andrea Macera. O elenco é formado por Luana de Lucca, Yuri de Francco e Júlia Buscapé. A primeira e o segundo criaram a companhia em 2010. O grupo tem como propósito unir diferentes pesquisas cênicas, misturando o teatro de animação a outras linguagens como o palhaço, a narração de histórias e a música.

Além da peça a ser encenada em Tatuí, a companhia trabalha com o espetáculo “Tem História no Forno” e o show musical “Canções de Gente Grande”. Possui, ainda, músicas escritas por Henrique Sitchin (Cia. Truks de Teatro de Bonecos) e Yuri de Francco e faz interações cênicas de bonecos e máscaras.

Além disso, a companhia conta com diferentes repertórios de narração de histórias e intervenções cênicas. Ela vem se apresentando em diferentes espaços, como: unidades do Sesc (Serviço Social do Comércio), festivais, espaços públicos, escolas e livrarias.

Desde 2014, participa com “Água Até o Nariz” do projeto Mosaico Teatral do Sescoop (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de São Paulo). Em 2015 foi selecionada para participar do projeto “Viagem Teatral”, do Sesi de São Paulo, para levar espetáculo a diferentes unidades.

A segunda atração do Sesi para novembro seria a Banda Paralela. O show que estava previsto para as 20h do dia 11, com entrada gratuita e indicação para maiores de 12 anos, não acontecerá. A apresentação teria uma hora e seria marcada por irreverência.

Com uma formação básica de cinco sopros e duas percussões, “o grupo procura resgatar a tradição das bandas brasileiras sob um enfoque inovador”. “O antigo e o contemporâneo, o clássico e a vanguarda, o elaborado e o popular, o comportado e o divertido. Uma dualidade que vira coerência a partir dos arranjos criativos, com um repertório altamente insinuante, alegre e inventivo”, consta em texto de divulgação da apresentação.

A banda é formada por Douglas Freitas (trombone), Denilson Martins (saxofone barítono), Maycon Mesquita (trompete), Ivan Alves e Marcio Forte (percussão), Alexandre Daloia (escaleta, flauta e píccolo), Tiago Sormani (saxofone alto).

O Show

O show tem como principais características a descontração, o humor, o virtuosismo dos músicos e a interação com o público. Esses mesmos elementos estão presentes nos figurinos dos músicos. Os trajes relembram uniformes coloridos de bandas mais antigas cujos músicos faziam uso de jaquetas militares de gala.

Por ter som totalmente acústico, a banda tem a possibilidade de apresentar-se em espaços diversos. O grupo acumula experiências em teatros com capacidade para cem pessoas e auditórios para 1.000. Também soma público diverso. Os fãs vão desde crianças a adultos, em função do ambiente lúdico.

O grupo trabalha com repertório variado, mesclando ritmos brasileiros com outros gêneros. A apresentação traz momentos distintos com composições de samba, maracatu, xote, maxixe, baião, rock, black pop, funk e até dance music.

A Banda Paralela foi fundada em meados de 1993 através do encontro informal de alguns músicos da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo. Fazer música de vários estilos a partir de instrumentos de sopro e percussão virou a assinatura do grupo.

A farda colorida inspirada nas fanfarras virou uniforme. O show se completa com a musicalidade e virtuosismo dos integrantes. As apresentações tiveram início com shows gratuitos em festas as quais eram convidados.

Com as primeiras gravações de ensaios fotos, o grupo começou a tocar em algumas unidades do Sesc de São Paulo. Participou, durante quatro anos seguidos, da Expoflora (feira de flores que ocorre todo mês de setembro em Holambra).

Em 1998, a banda gravou o primeiro CD, produzido por Maurício Pereira. Também gravou com Rossana Decelso a faixa “Lamartine Babo” no CD “Mandando Bala – As Canções de Zeca Baleiro”; e com Chico César, no CD “Songbook – Braguinha – Vol.2”, a faixa “Pirulito”. Isso em janeiro de 2002.

De lá para cá, registrou presença em diversos shows. Os destaques ficam com o encerramento do festival Mapa Cultural, promovido pela Secretaria de Cultura de São Paulo, no Memorial da América Latina (em 2002); como solista à frente da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, no auditório “Cláudio Santoro”, durante o Festival de Inverno de Campos do Jordão (em 2001).

A Banda Paralela também fez shows nos anos de 2003, 2005, 2006 e 2007, em diversos espaços de São Paulo. Tocou, ainda, no teatro Santa Isabel em Recife, Pernambuco.

O Sesi de Tatuí fica à avenida São Carlos, 900, na vila Dr. Laurindo. Informações sobre retirada de ingressos e as atrações são obtidas pelo fone 3205-7934.