Enquete aponta que 82% viram resí­duo de obra de modo errado





O descarte irregular de resíduo de construção civil tem gerado problemas para a administração e munícipes. Reportagem veiculada na edição de domingo da semana passada mostra que parte desse “fenômeno” é decorrente do aumento do custo do aluguel de caçambas para retirada de entulhos.

As empresas precisaram repassar o valor reajustado, por conta da taxa que também aumentou, resultando em aumento de R$ 70 para R$ 280 na locação. O efeito colateral são “lixões” a céu aberto em áreas da zona rural e urbana.

De acordo com as autoridades ouvidas por O Progresso parte desse material é depositado irregularmente. Razão que gerou a pergunta: “Você já presenciou descarte irregular de resíduo de construção civil?” da enquete da semana passada.

O questionamento recebeu votos entre o sábado, 16, e a sexta-feira, 22. A participação dos leitores é realizada por meio de “O Progresso Digital” (www.oprogressodetatui.com.br). A pergunta é visualizada na página principal, no lado direito do monitor e recebe votos de assinantes ou não dos veículos impresso e online.

A enquete apontou como resultado que a maioria dos leitores já presenciou o descarte irregular. Conforme a enquete, 82% das pessoas responderam “sim” à pergunta. Apenas 18% dos participantes “não” viram esse tipo de situação.

O descarte ilegal de resíduos de construção civil e demolição é proibido pela lei federal 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Segundo Alamino, o artigo 54 da legislação classifica como crime o ato de “causar poluição de qualquer natureza em níveis que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou provoque a mortandade de animais ou a destruição da flora”.

A legislação federal prevê pena que varia de um a quatro anos de reclusão e multa. Há, também, sanções estipuladas na lei municipal 4.320, de 9 de março de 2010.

Nesta semana, o jornal aborda a questão da saúde, tema de evento que será realizado pela Igreja Adventista do Sétimo Dia no dia 31 deste mês. Com apoio de parceiros, ela promoverá edição central da “Feira da Saúde”, um modelo que é aplicado pela igreja e que vai oferecer um ciclo de oito palestras.

O objetivo é oferecer orientações e permitir que a população adote hábitos saudáveis, por meio da medicina preventiva, com os chamados “remédios naturais” (água, sol, entre outros). A iniciativa será realizada na praça Paulo Setúbal (Barão) e na Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) “João Florêncio”.

“Pegando carona” no evento, o jornal apresenta a seguinte questão: “Alguma vez você já realizou um check-up (bateria de exames para detectar doenças)?”. As respostas são: “sim” e “não”, podendo ser escolhidas até a tarde do dia 5 de junho. O resultado sai na edição do dia 7 do mesmo mês.