ELEIí‡í•ES 2016 – Candidatos a prefeito reiteram promessas (ENTREVISTA)





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Vídeo 2: https://www.youtube.com/watch?v=x7sgEQed8K8
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José Guilherme Negrão Peixoto (Guiga)

Apesar de empresário bem-sucedido, o senhor não possui experiência na vida pública. Sente-se preparado para administrar a cidade?

Tudo que eu fiz na minha vida, eu me preparei. Na política, não foi à toa. Foi um preparo, sim. Foi leitura, foi visitar prefeituras, ver outras cidades para que pudesse afinar com a situação que hoje está Tatuí. Nós queremos fazer uma Tatuí diferente.

Eu me preparei muito para esse momento, me preparei muito. Até porque, eu devo muito para Tatuí, por isso a minha vida política está aqui. Eu devo muito, porque por Tatuí fez por mim. E vendo a situação que hoje vive Tatuí, eu falei: “Está na hora de eu entrar na política e tentar, de uma forma correta, de uma forma justa, de uma forma leal e transparente, para que Tatuí volte a ter a retomada do crescimento econômico; para que Tatuí volte a ser aquela cidade da região que era a cidade onde o comércio, a educação, o trabalho era farto”.

Aqui tinha tudo, e a gente foi perdendo para todas as cidades da região, até cidades bem menores que Tatuí, nós fomos perdendo esse sucesso. E eu estou preparado, sim, para assumir essa Prefeitura e fazer uma gestão que eu acredito que vai ser a melhor gestão que teve em Tatuí nos últimos 20 anos.

O senhor disputa a Prefeitura indicado por um único partido. E, recentemente, perdeu alguns aliados que retiraram pré-candidatura. Não teme ter dificuldades para governar o município por não ter a maioria na Câmara, caso eleito?

Olhe, nós perdemos, o partido perdeu essas pessoas que saíram fora do partido. Até porque, nosso partido tem uma proposta, e eu não quero sair da minha linha de proposta. Quando eu apresentei ao partido o meu governo, que vai ser um governo retilíneo, eu não podia abrir mão de nada. E eu continuo não abrindo mão de nada.

A minha proposta é uma proposta transparente, leal, e que eu não mudo nada. Minha proposta é por uma Tatuí nova, por um resgate de Tatuí. Uma proposta em que o cidadão tatuiano possa ter vontade de falar: “Eu nasci em Tatuí”, ou então, “Eu moro em Tatuí e tenho o prazer de ser tatuiano”.

Eu não abro mão da minha Tatuí e não abro mão da minha proposta. Faz 54 anos que eu durmo tranquilo, e quero dormir tranquilo para o resto da minha vida.

Minhas propostas são alcançáveis, não são propostas eleitoreiras, propostas de campanha, propostas falsas. As minhas propostas são coisas que eu posso alcançar.

Eu vou trazer isso para que o povo, que o munícipe de Tatuí tenha essa capacidade de ver que Tatuí pode sair do marasmo que está. E vai sair, com toda certeza.

Seu partido, o PSC, tem como político mais representativo o deputado federal Jair Bolsonaro. Considerando-se o fato de ele ser identificado como um político de extrema direita, que sempre se manifesta a favor da ditadura militar, o senhor entende que a proximidade com a imagem dele deve ajudá-lo ou atrapalhá-lo nestas eleições?

No momento que eu optei pelo PSC, eu vi o que é o PSC, a proposta do PSC. Não a proposta de qualquer outro integrante do PSC. Eu vi a proposta que o PSC tem.

O PSC tem como slogan a família. E através disso eu fui procurar, fui entender o que era o PSC. E eu me entusiasmei com as propostas do PSC para o Brasil. E, logicamente, para Tatuí.

Quanto a qualquer deputado que venha, qualquer integrante do PSC, a ideologia dele pode ser não a minha. Eu concordo em muitas coisas que o Jair Bolsonaro faz, como discordo de algumas.

Agora, eu quero deixar bem claro uma coisa: o Jair Bolsonaro faz parte do PSC, mas o PSC não faz parte do Jair Bolsonaro. O PSC é livre e não tem o Bolsonaro como a sua voz mandante.

Suas considerações finais.

Olha, minhas considerações finais, eu quero deixar claro uma coisa: eu sou um gestor, eu vim para administrar a cidade, e, em nosso plano de governo e com o próprio partido, eu fiz uma proposta que, se eleito for, eu não quero fazer reeleição. Eu quero me dedicar esses quatro anos para Tatuí, cedo, à tarde e à noite para Tatuí.

Quero deixar claro, para todos vocês que estão nos lendo agora, que a situação que eu quero para Tatuí é uma Tatuí nova. Uma Tatuí que possa qualquer munícipe ter as mesmas vantagens de qualquer bairro. Nós queremos fazer uma Tatuí nova.

Nós queremos contratar um secretário de transportes que seja um técnico, um engenheiro; um secretário da Saúde que seja da área da Saúde. Todas as nossas secretarias vão ser pessoas técnicas, pessoas responsáveis e que estão comprometidas com Tatuí.

Eu me considero, hoje, totalmente capacitado, totalmente com responsabilidade, comprometido com esse projeto de resgatar Tatuí. Nós queremos uma Tatuí que o povo participe da gestão de Tatuí e que o povo possa opinar, e que o povo possa se orgulhar de ser de Tatuí.

Nós queremos trazer uma saúde de qualidade. Nós queremos fazer uma educação de qualidade e uma segurança de qualidade. Por Tatuí, tudo vale a pena. Tatuí tudo vale a pena e é essa a minha proposta que eu tenho por Tatuí. Tatuí, por você eu faço qualquer coisa.


José Manoel Correa Coelho (Manu)

Desde que assumiu a Prefeitura, o senhor tem apresentado uma série de razões para o não cumprimento de várias promessas de campanha. Em caso de reeleição, o que vai priorizar: novas ações ou projetos em aberto?

Nós cumprimos cerca de 70% do nosso plano de governo. Evidentemente que nenhum administrador, praticamente na maioria deles, consegue cumprir todo o seu plano de governo. E ainda mais que tivemos esse problema de queda de arrecadação, que tivemos que, evidentemente, segurar um pouco algumas ações, porque não teríamos o recurso.

Vamos, ainda, dentro do nosso próprio plano de governo, continuar com algumas ações, como a UTI neonatal, que é uma coisa que é um sonho. E eu tenho certeza que nós vamos conseguir realizar na nossa cidade. E, assim, também, como algum outro objetivo que estava no plano.

Mas, acho que o mais importante, também, é a gente, agora, ter a responsabilidade de começar a pensar nessa cidade nova que nós estamos projetando, que é uma cidade que, com certeza, Tatuí agora vai ter um novo rumo.

E nós vamos ter, com certeza, novas fontes de arrecadação que vai nos permitir que a gente invista ainda mais na nossa cidade, em todos os aspectos: na saúde, na educação, na segurança. Afinal de contas, nós queremos ampliar a rede de câmeras na cidade. Isso tem custo. Nas próprias escolas, isso também tem custo.

A Saúde é o maior gargalo. Nós tínhamos um gasto que é, hoje, por lei, de 15%. Vamos ter que gastar, nós estamos gastando, aliás, 35%. Ou seja, nós temos que trabalhar muito mais para ainda melhorar esse serviço.

Considerando-se o problema ocorrido no IPTU de 2014 e, na sequência, a crise econômica, que também atingiu Tatuí, diminuindo em muito as possibilidades de investimentos da Prefeitura, o senhor entende que, agora, já conseguiu reverter o ônus político que essas situações lhe causaram?

Eu queria deixar assim bem claro e colocar que a situação que eu peguei o município, com toda a dívida, com todo o nome negativado e com todos os problemas e os desafios a serem superados. Conseguimos, né? Por quê? Porque diminuímos gastos, diminuímos cargos. Fizemos uma gestão, realmente, séria.

Contamos com o funcionalismo ao nosso lado. Cumprimos o que nós falamos com os funcionários, dos 11%. Cumprimos com as seis horas dos funcionários da Saúde. E continuamos cumprindo com a Guarda Municipal todos os benefícios que nós fizemos com a Guarda, o RET (Regime Especial de Trabalho), a hora. Está lá, na Câmara, também, a aposentadoria especial. Ou seja, isso tudo fez com que todo mundo trabalhasse firme, para que Tatuí superasse essas dificuldades.

Agora, eu queria, aqui, colocar o eleitor no meu lugar. Nessa situação toda, eu tinha duas saídas: ou eu tinha que cortar a merenda das escolas, o transporte para os alunos, cortar os remédios dos postos de saúde, cortar os investimentos que eu fiz na segurança, cortar os investimentos que eu fiz na educação, ou ter que fazer um aumento no IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).

Tivemos que fazer essa medida amarga, que tem que ter coragem para fazer, para que, hoje, nós sejamos uma cidade que está com tudo funcionando: coleta de lixo, todas as unidades (básicas de saúde), pronto-socorro, Santa Casa, segurança. Graças àquela medida que nós fizemos, amarga.

Porque são medidas amargas que, às vezes, são os melhores remédios. E isso, hoje, faz com que Tatuí esteja em pé e perto de todas as cidades da região que estão cortando vários serviços.

O senhor poderia destacar o que entende ser os maiores acertos de sua administração e, também, os erros mais significativos, os quais se compromete a sanar, em caso de reeleição?

Nós temos uma administração que ela é trabalhada em conjunto. E tudo que a gente trabalha em conjunto, tudo que a gente escuta mais, a gente erra menos. E também é claro que erramos. Nenhuma administração consegue acertar 100% tudo.

Talvez, nós tivemos, sim, um início de administração um pouco conturbada, devido a toda essa situação econômica que a gente pegou da administração com uma expectativa que nós íamos ter recurso para administrar.

Isso nos causou, realmente, um atrapalho muito grande no começo. E facilita que a gente cometa alguns erros. Mas, ao longo desses três anos e meio, quatro anos, adquirimos, sim, uma equipe muito solidificada, uma equipe que está comprometida com a cidade, e aí está o resultado. Os melhores números na educação, os melhores números na segurança. A melhoria que nós conseguimos dar à saúde, e precisa melhorar ainda mais a melhoria que já foi dada à saúde.

Esses investimentos que estão batendo à porta de Tatuí, a Noma, o hotel (Ibis), os supermercados, o shopping, outras indústrias que estão vindo junto da Noma, essa entrada nova. Tudo isso mostra com que a gente tenha capacidade administrativa de fazer as coisas.

E ainda terminamos todas as obras inacabadas do governo passado, que não são minhas, não são de quem deixou, e nem sabe de quem vai ser na próxima, mas é da cidade. É o compromisso com a cidade. É deixar tudo em ordem, é não deixar as coisas para trás.

Suas considerações finais.

Gostaria de agradecer, aqui, a redação do jornal O Progresso de Tatuí, a toda equipe que nos deu esse espaço para poder passar um balanço do governo e também as propostas que nós pretendemos exercer, se assim formos eleito.

Queria agradecer a população de Tatuí, a todos que vão nos ouvir, a todos que vão nos acompanhar nessa campanha. Tenham a certeza de que nós estamos trabalhando incansavelmente.

Apesar das dificuldades, apesar de ter entraves na Câmara Municipal, conseguimos realizar o maior número de creches, trabalhar fortemente na educação, com material de qualidade, com ampliação, realmente, da nossa educação com qualidade.

Melhoramos muito, mas muito mesmo a nossa segurança pública; atraímos investimentos para a nossa cidade – agora, através desse shopping, dessa nova entrada.

Conseguimos equalizar vários problemas da Saúde municipal. É necessário melhorar mais? Vamos melhorar mais, mas eu quero aqui, realmente, colocar uma coisa que foi conquista do nosso governo: no nosso governo, tudo que a gente adquiriu, entre prédios públicos, sejam da Educação, sejam de outras áreas, como veículos, tudo que a gente adquiriu, a gente enriqueceu o nosso município. Ao contrário do que se fazia antes. Se vendiam propriedades, se emprestavam, faziam financiamento de recursos para administrar.

Hoje, com queda na arrecadação, com crise, conseguimos avançar e trazer patrimônio público para o nosso município, para todo cidadão tatuiano.

Eu queria aqui, mais uma vez, agradecer a todo tatuiano. E quero aqui, também, fazer um convite ao jornal O Progresso: que estenda um debate entre os candidatos para que nós possamos comparar as propostas e o nosso governo. Meu grande abraço a todo tatuiano, e quero pedir aqui o voto de vocês. Vote 15!


Rogério de Jesus Paes (Milagre)

Vereador, prefeito, deputado estadual e federal. O senhor já pleiteou vários cargos eletivos. Nenhum deles com sucesso efetivo. O que o mantém nas disputas?

O que me mantém na disputa é o gosto pela política. É a certeza que, um dia eleito, eu serei muito útil para a cidade. Este é o que me faz não desanimar nunca, nunca desistir dos meus objetivos. Porque eu tenho certeza, vou ser muito útil, ainda, para essa nossa cidade de Tatuí.

Em sua opinião, qual é a vantagem que tem em relação aos demais candidatos?

A vantagem eu não tenho nenhuma. Quem tem a vantagem são eles, que estão com dinheiro, que são poderosos, que podem manter cabos eleitorais bastantes. Eu, não. Eu estou na minha garra, na minha dedicação e na certeza que o povo quer renovação e quer mudança.

Seu partido o lançou como opção em “chapa pura” com 14 candidatos a vereador. Caso eleito, o senhor não deverá ter um apoio maciço para governar. Isso seria um problema?

Não, jamais seria um problema. A solução a gente encontra através da população. Você vai até a população, vai até o jornal, onde for, no meio de comunicação que tiver e se comunica.

Você manda o projeto e, se o vereador não aceitar, a população vai estar ciente de que eu fiz a minha parte. Estou lutando e quem não quer o bem da cidade são os vereadores que não aprovaram o projeto que é de bem para a cidade.

Suas considerações finais.

Hoje, eu me sinto preparado para essa responsabilidade de cuidar de uma cidade. Responsabilidade de usar o dinheiro público adequadamente na Saúde, na Educação, na infraestrutura, na parte de geração de emprego, na área de esporte. Que o dinheiro bem aplicado, ele traz bom resultado para a cidade.

Tenho certeza que Tatuí ainda vai ter muito, muito prazer em ter o Rogério Milagre como o seu prefeito dessa cidade. Vou ser muito útil. Vou ser dedicado, vou ser corajoso e vou ser ambicioso para ver essa cidade crescer.

Portanto, minha gente, dá um voto de confiança, uma oportunidade para que eu possa mostrar que eu tenho competência, eu tenho qualidade e tenho vontade de crescer junto com o povo de Tatuí.

Quero dizer que precisamos nos unir, sem discriminação de ricos ou pobres. Nós temos que se unir cada vez mais para que nós possamos ter uma Tatuí melhor, uma Tatuí desenvolvida, uma Tatuí cheia de progresso.

Também quero, aqui, aproveitar essa oportunidade para dizer ao funcionário público, como funcionário público, vou lutar por vocês. Vou fazer com que vocês tenham o melhor de todos, que hoje vocês não têm, que é o convênio médico.

Vou trazer para vocês isso, podem ter certeza disso. Vou trabalhar em cima disso, que nós, funcionários públicos, merecemos o melhor também. Portanto, dia 2 de outubro, eu peço: Rogério Milagre, 28, prefeito de Tatuí!

Os candidatos José Guilerme Negrão Peixoto (Guiga), José Manoel Correa Coelho (Manu), Maria José Vieira de Camargo (Maria José Gonzaga) e Rogério de Jesus Paes (Milagre)