ELEIí‡í•ES 2016 – Apoio í  atual gestão não dificulta relação





Concorrentes pela coligação do prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu, os vereadores eleitos Nilto José Alves (Bispo Nilto – PMDB) e Severino Guilherme da Silva (Tiozinho do Santa Rita – PSD) têm em comum o fato de não serem tatuianos.

Enquanto o primeiro é natural da cidade de Limeira e viveu a maior parte da vida em Mogi das Cruzes, de onde veio há pouco mais de seis anos, o segundo vive na cidade há 22 anos, embora seja nascido no interior de Pernambuco, no município de Riacho das Almas.

De acordo com eles, o posicionamento político e o apoio ao atual prefeito na campanha eleitoral não devem atrapalhar a relação com o futuro governo, chefiado pela empresária Maria José Vieira de Camargo (PSDB).

Eles prometem não promover obstáculos às votações de projetos considerados importantes pelo futuro governo. Entre eles, a reforma administrativa, que será apresentada ainda no primeiro semestre no ano que vem e mudará a configuração das secretarias municipais.

Em comum, os dois vereadores eleitos preveem dois anos de “luta” pela frente, com a arrecadação municipal em queda e a crise econômica.

A situação das finanças locais também preocupa, assim como a pressão popular por melhoria na qualidade da Saúde e da infraestrutura. Apesar disso, o desemprego promete ser o maior desafio da futura mandatária da cidade, segundo eles.

Os dois “novatos” da Câmara Municipal vieram de setores diferentes da sociedade. Enquanto um ficou conhecido pela militância política no bairro onde vive, o outro representa parte da população evangélica.

No caso de Silva, o pleito deste ano foi o primeiro da vida política dele. Já o religioso havia disputado as eleições de 2012, quando amealhou 765 votos. Neste ano, Alves aumentou o eleitorado em pouco mais de 19%, somando 911 votos.

Membros de um mesmo grupo político, o qual apoiou Manu na eleição, os futuros parlamentares assumiram que estão realizando reuniões periódicas para definirem a estratégia no processo de escolha da mesa diretora da Casa de Leis.

O regimento interno da Câmara determina que os parlamentares realizem a escolha dos membros no mesmo dia em que tomam posse, em 1º de janeiro. A eleição interna será presidida pelo vereador mais votado, no caso o cabeleireiro Valdeci Antonio de Proença (PTN).

Ambos os vereadores eleitos evitam citar nomes de “presidenciáveis” e postulantes às quatro vagas da direção do Legislativo. Enquanto Silva afirma que não pleiteia cargo no primeiro biênio, o segundo afirma estar “preparado”, caso seja escolhido para algum posto na mesa.

As entrevistas com os vereadores Silva e Alves fazem parte da série de reportagens que O Progresso realiza com os futuros membros da Câmara. Por semana, o jornal publica os posicionamentos e projetos de dois dos parlamentares eleitos.

As entrevistas são publicadas por ordem de votação. Já participaram da série os vereadores Proença, Antonio Marcos de Abreu (PR), Jairo Martins (Pepinho – PV), Alexandre Grandino Teles (PSDB) e Alexandre de Jesus Bossolan (PSDB).

Rodnei Rocha (Nei Loko – PTB), Rodolfo Hessel Fanganiello (PSB), Joaquim Amado Quevedo (PMDB), Luís Donizetti Vaz Júnior (PSDB) também deram entrevistas.

No próximo domingo, 11, os futuros parlamentares Daniel Rezende (PV), que somou 801 votos, e João Éder Miguel (PV), que teve 788, terão reportagens publicadas.

A série de entrevistas se encerrará em 18 de dezembro, com os vereadores Ronaldo José da Mota (PPS), que obteve 687 votos, e Eduardo Dade Sallum (PT), eleito com 682 votos.


 

ENTREVISTAS:
Severino Guilherme da Silva
Nilto José Alves