Delegado da DIG quer retrato de Juliana em ‘emissoras nacionais’

 

Três meses após o desaparecimento da menina Juliana Soares Conceição, 9, o delegado titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Itapetininga, Agnaldo Nogueira Ramos, pretende que emissoras de televisão façam a divulgação da garota nacionalmente.

Desaparecida desde o dia 6 de novembro do ano passado, Juliana causa intriga nos meios policiais. A menina sumiu durante a tarde de um domingo, enquanto brincava em uma rua do Jardim Santa Rita de Cássia.

Ao perceber que a filha não voltara para casa junto com os irmãos, a mãe Ilzoneide Soares da Silva procurou o plantão da Polícia Civil para registrar o caso.

Deste então, as polícias Civil e Militar, a Guarda Civil Municipal e moradores das imediações realizaram buscas que envolveram até cães farejadores de outras cidades.

“Hoje (quinta-feira, 2), reavaliamos o inquérito e repassamos todas as informações para discutir o que faremos daqui para frente. A ideia nossa é pedir divulgação à Rede Bandeirantes, à Record TV, para que mais pessoas possam ver a foto da Juliana”, disse.

Para o titular da DIG, a menina não se encontra mais na região de Tatuí e Itapetininga. “Se estivesse aqui, alguém teria visto ela. A não ser que ocorreu algo pior e esconderam muito bem o corpo”, comentou.

Apesar de existir a possibilidade de homicídio, o delegado trabalha com a hipótese de desaparecimento. A teoria é de que a garota tenha sido sequestrada para ser usada para pedir dinheiro nas ruas. “O que temos em mente é que ela esteja viva em uma cidade longe”.

O delegado afirma ter colocado dois policiais no caso, especialistas em desaparecimento. As buscas à menina Juliana incluem visitas a Conselhos Tutelares da região, para os quais são apresentadas fotos da garota.

“O trabalho continua. Ouvimos todas as testemunhas, pessoas que poderiam tê-la visto, o rapaz filmado por câmera conversando com ela. Procuramos vestígios de roupas e do corpo da Juliana. Nenhuma pista”, resumiu.

O último contato do delegado com a mãe de Juliana ocorreu há aproximadamente 20 dias. Ela constantemente passa informações que recebe nas ruas aos policiais civis. Os agentes realizam a averiguação das denúncias.

Informações sobre o paradeiro da menina Juliana podem ser dadas pelo “Disque Denúncia” 181.