Conservatório sedia Mostra de Artes

 

O setor de artes cênicas do Conservatório de Tatuí realiza nova edição da “Mostra de Artes Cênicas”. O evento reúne nove espetáculos produzidos pelos grupos de teatro juvenil, teatro adulto e de aperfeiçoamento.

As apresentações, sob coordenação de Fernanda Mendes, são gratuitas e ocorrem entre hoje, quarta-feira, 30 de novembro, até sábado, dia 3 de dezembro. Elas acontecem no teatro “Procópio Ferreira”, à rua São Bento, 415, no centro.

Neste ano, o evento é dedicado pela coordenação do setor de artes cênicas a Carlos Ribeiro. O ator e diretor falecido neste ano é um dos responsáveis pelo setor.

A Mostra de Artes Cênicas é organizada anualmente e representa o principal momento do setor, quando toda a produção é oficialmente levada a público.

A abertura da mostra nesta quarta-feira tem início às 15h, com apresentação da peça “Espelhos da Paixão”. O espetáculo é baseado no texto “Caros Ouvintes”, escrito por Otávio Martins. Trata-se do resultado prático da oficina “O Som em Cena”, ministrada e dirigida por Betinho Sodré.

A montagem traz momentos que antecedem a gravação do último capítulo da radionovela “Espelhos da Paixão”. Cada um dos atores da rádio apresentada pelo texto está pensando no seu momento de vida, fazendo novos projetos, sem imaginar que a chegada da televisão pode transformar a carreira de todos.

No elenco, estão: Adriana Afonso, André Luiz Camargo, Erica Pedro, Rodrigo Cotrim, Tamires Carvalho, Vinicius de Oliveira, Vitor Barros e Wellison Machado.

Os músicos são Cadu Oliveira, Guilherme Freitas, Malu Marzagão, Pedro A. Silva Paixão, Gabriel Marcelino, André Lake e Luis Gustavo Rodrigues. A iluminação é de Betinho Sodré e Fernnanda Késia. Contrarregragem é de Lauane Cardena.

O espetáculo tem figurinos de Carlos Alberto Agostinho, com Maria José da Silva como costureira. A cenografia e adereços são de Jaime Pinheiro, a maquiagem é de Edson Braz em atuação com a equipe de maquiagem formada por Catharina Boldt, Fernnanda Késia, Isabela Alomba, Tamy Carvalho, Tati Villega, Washington Domingues, Welinton Rodrigues, William Tarossi, Beatriz Faria de Camargo Miguel, William Rocha e Lilian Dallava.

Ainda hoje, às 20h, será a vez de “O Apocalipse ou o Capeta de Caruaru”, com texto de Aldomar Conrado a ser apresentado pela Cia. de Teatro do Conservatório de Tatuí. A encenação tem direção de Dalila Ribeiro e Rogério Vianna.

O espetáculo inicia-se com uma ação. O que era para ser um feitiço resvala em um grande equívoco no qual irmãos gêmeos são separados de suas mães. Diante do equívoco, é em Caruaru, cidade do interior de Pernambuco, que a maldição das bruxas vai atingir seu ápice.

Anos depois, antes do reencontro, uma série de fatos estranhos e fantásticos provoca a maior confusão na população local, entre eles, uma morta que volta a vida, uma mulher que não para de crescer, outra que não para de engordar e um cavalo que nasce com cabeça de gente.

O elenco é formado por Adriana Afonso, Carlos Alberto Agostinho, Catharina Boldt, Douglas Anhaya, Fernanda Mendes, Fernnanda Késia, Isabela Alomba, Jeferson Rodrigues, Lilian Dallava, Maiara Moreira, Matheus Mendes, Rodrigo Cotrim, Tamy Carvalho, Tati Villega, Vinícius Oliveira, Welinton Rodrigues, Wellison Machado, William Rocha e William Tarossi.

Os figurinos são assinados por Carlos Alberto Agostinho, com maquiagens de Edson Bráz/Lady Meteora, Tati Villega e Tamy Carvalho. A trilha sonora e a sonoplastia são de Betinho Sodré e Fabiano Amâncio. Cenografia e adereços são de Jaime Pinheiro e Nathalie Abreu e costura de Maria José Silva.

Nesta quinta-feira, dia 1o, às 15h, a atração é o espetáculo “O Pequenino Grão de Areia”. Ele relata a história de um pequenino grão de areia sonhador, que se apaixona por uma estrela.

As cenas se desenrolam numa praia onde estão vários grãos de areia com suas características próprias. Todos acham loucura a história de amor impossível. Porém, o Grão Sonhador persiste em seu desejo e realiza várias ideias, a fim de conseguir seu propósito.

A peça é encenada pelos atores Ana Julia Balduíno de Faria, Andreína Hahn, Anna Nogueira, Bruna Rodrigues dos Anjos, Diego Jesus, Heloíse Comin, Kauany Santos, Lílian Antônia, Lorrane Suelen, Luana Huggler, Lucas Lima, Maria Clara Talarico da Silva e Maria Fernanda da Silva Santos. Também atuam: Maria Jheiny dos Santos Silva, Marília Pasqualotto da Cruz, Mayra Quevedo, Raysa Vitória Marques, Sthefany Ribeiro e Tom Adrac.

A direção cênica é de André Luiz Camargo e Fernanda Mendes, com direção musical e composições de Joseval Paes e Hugo Muneratto. Atuam como músicos: Joseval Paes (violão, guitarra e piano), David Peña (saxofone), Maicon Hipólito de Moura (violão), Mattheus Lima (percussão) e Cadu Oliveira (flauta).

Os figurinos são assinados por Carlos Alberto Agostinho e Maria José da Silva (costureira). A cenografia e os adereços são de Jaime Pinheiro. A iluminação é dos alunos da oficina de iluminação, orientados pelo professor Thiago Leite.

São eles: Fernnanda Késia, Jéssica México, Lilian Dallava, Rodrigo Cotrim, Vitor Barros e Welinton Rodrigues.

A operação de luz é de Vitor Barros e Jéssica México e a equipe de iluminação é formada por Fernnanda Késia, Jéssica México, Lílian Dallava, Rodrigo Cotrim, Thiago Leite, Vítor Barros e Welinton Rodrigues.

O grupo participa de aulas de jogos teatrais com Fernanda Mendes, preparação vocal de Edmo Perandim e pesquisa corporal de André Luiz Camargo.

A maquiagem é de Edson Braz e a equipe de maquiagem é formada por Catharina Boldt, Fernnanda Késia, Isabela Alomba, Tamy Carvalho, Tati Villega, Washington Domingues, Welinton Rodrigues, William Tarossi, Beatriz Faria de Camargo Miguel, William Rocha e Lilian Dallava.

Também nesta quinta, às 20h, a atração será o espetáculo “Borandá”, que conta a garra dos retirantes, sua fé, descrença, momentos de desânimo, a relação com a morte e a celebração a vida. O exercício cênico Borandá é baseado no texto de João Cabral de Mello Neto (“Morte e Vida Severina”) e na música “Borandá”, de Edu Lobo.

No elenco, estão: Adriano Di Giulio, Amanda Rodrigues Balula, Bruna Almeida, Bruno Assunção, Fernnanda Késia, Guadalupe Di Giulio, Isabela Alomba, Jaqueline Cachone, Karolayne Delgado, Kellen Faustinoni, Leo Rios, Gabriela Bassi, Stella Fachetti, Talita Lima, Tamires Carvalho, Vitor Barros e Willian Tarossi.

A direção é de Adriana Afonso e a direção musical, de Tiago Augusto Marcos. A preparação vocal é assinada por EdmoPerandim e iluminação por Adriana Afonso e Jeferson Rodrigues. Os figurinos são de Carlos Alberto Agostino com Maria José da Silva (costureira). A maquiagem é assinada por Tamires Carvalho, Isabela Alomba, Fernnanda Késia e Willian Tarossi.

Nesta sexta-feira, 2, às 15h, será apresentado o musical “O Homem de La Mancha”, baseado na obra “Dom Quixote”, um clássico de Miguel Cervantes.

Na peça, Cervantes fora preso pela Inquisição e para escapar da fogueira o governador instala um julgamento. Cervantes organiza sua defesa convidando os outros presos a encenarem com ele uma peça de teatro sobre a última viagem do fidalgo Dom Quixote, em suas aventuras e busca incansável pelo amor de Dulcinéia. O espetáculo é recomendado para maiores de 10 anos.

O elenco é formado por Silvio Zanchetta, Ineke Lopes, Beatriz Cassemiro, Laune Cardena, Tiffany Oliveira, Fernanda Medeiros, Marina Marques, Josué Laranjeira, Vinícius Oliveira, Bruno Assunção, Vinícius Mello e Washington Domingues.

A direção é de Erica Pedro e Adriana Afonso sobre texto original de Dale Wasserman. A música é de Mitch Leigh, com letras de Joe Darion e tradução de Paulo Pontes e Flávio Rangel. A cenografia é de Jaime Pinheiro e Erica Pedro, com figurinos de Carlos Alberto Agostinho com Maria José da Silva (costureira).

A iluminação é de Adriana Afonso e Thiago Leite, com operação de luz de Lilian Dallava e Welinton Rodrigues. A maquiagem é de Edson Braz, tendo atuação da equipe de maquiagem formada por Catharina Boldt, Fernnanda Késia, Isabela Alomba, Tamy Carvalho, Tati Villega, Washington Domingues, Welinton Rodrigues, William Tarossi, Beatriz Faria de Camargo Miguel, William Rocha e Lilian Dallava.

A coreografia é de Vinicius Oliveira e a direção musical, de Joseval Paes. Atuam como músicos Joseval Paes (violão e piano), Wellison Rezende (violão), Guilherme Freitas (bateria), Léo Rios (contrabaixo), Pablo Marques e Tiago Estevão (trompetes), Fabrício A. Vieira (trombone), Malu Marzagão (flauta) e David Peña (saxofone).

Outro espetáculo será apresentado nesta sexta-feira, às 19h30. A atração será a única fora do “Procópio Ferreira”. Trata-se da montagem “(IN)cômodo – espaço – casa” que tem montagem no setor de artes cênicas, localizado na rua 15 de Novembro, 63/65. O espetáculo tem recomendação de 18 anos.

A apresentação ocorre exclusivamente para um público de dez pessoas, sendo obrigatório o agendamento prévio pelo telefone 3259-1844. Durante o espetáculo, o público visita os diferentes cômodos do prédio, inclusive o banheiro.

A montagem compartilha questões, inquietações (in)cômodos de cada um e exige participação ativa do público nos deslocamentos. Os performers são Iêda Claudia, Jeferson Rodrigues, Maria Taddei, Kaique Evoé e Rogério, com provocação de João Fabbro.

“Till, a saga de um herói torto” é uma adaptação do grupo Galpão para a obra de Luís Alberto de Abreu. A peça será apresentada nesta sexta-feira, às 20h, sob direção de André Luiz Camargo pelos alunos do segundo ano do curso de teatro adulto.

O espetáculo conta que um dia, na eternidade, o Demônio aposta com Deus que se tirasse do homem algumas qualidades, ele cairia em perdição. Deus, aceitando o desafio, resolve trazer ao mundo a alma de Till.

Vivendo em uma Alemanha miserável, povoada de personagens grotescos e espertalhões, logo de início o protagonista é abandonado em meio ao frio e a fome e descobre que a única maneira de sobreviver naquele lugar é se tornar ainda mais esperto e enganador. Assim começa a saga cheia de presepadas e velhacarias.

No elenco, estão: Ana Carolina Silva, Bruna Machado, Carlos Rafael Frones, Catharina Boldt, Celso Stefano, Douglas Anhaya, Felipe Fogaça da Costa, Jéssica México, João Vítor de Camargo Barros, Lilian Dallava, Maiara Moreira, Matheus Mendes, Tatiane Villega, Thiesley Nunes, Vinícius de Mello e Welinton Rodrigues.

Atuam como músicos Carlos Rafael Frones (violão e percussão) e Guilherme Freitas (percussão). A peça traz composição de Maiara Moreira e Thiago Leite e figurinos de Carlos Alberto Agostinho com costura de Maria José da Silva.

A cenografia é de Jaime Pinheiro; a e iluminação e operação de luz são orientadas pelo professor Thiago Leite e realizadas por Fernnanda Késia, Jéssica México, Lílian Dallava, Rodrigo Cotrim, Thiago Leite, Vítor Barros e Welinton Rodrigues.

A equipe de maquiagem é formada por Catharina Boldt, Fernnanda Késia, Isabela Alomba, Tamy Carvalho, Tati Villega, Washington Domingues, Welinton Rodrigues, William Tarossi, Beatriz Faria de Camargo Miguel, William Rocha e Lilian Dallava.

O grupo tem aulas de interpretação 1 e 2 de André Luiz Camargo, teatro brasileiro por Érica Pedro, pesquisa corporal por João Armando Fabbro e pesquisa vocal por Thiago Castro Leite.

De Marcelo Romagnoli, será apresentada a peça “Espoleta” neste sábado, dia 3, às 15h. Ela conta as confusões de Espoleta, que trabalha para a família do Barão Torquato de Fu- Fru.

O personagem promete ao desafinado patrão uma ópera em seu castelo. Mas, tentado economizar algumas moedas, contrata uma trupe mambembe para a tal apresentação. O jeito brasileiro da trupe se mistura com o erudito da família, e tudo isso permeado por uma linda história de amor. A classificação é livre.

O elenco é formado por Gabriel Almeida, Victor Hugo Vieira, Maria Clara Riciolli, Eduarda Santos, Luana Oliveira, Larissa Antunes, Maiara Franco, Leonardo Novaes, Sara Rodrigues, Erica Franze, William Rocha, Vinícius Mello, Catharina Boldt e Lilian Dallava.

A direção é de Dalila Ribeiro e Erica Pedro, com cenografia de Jaime Pinheiro e figurinos de Carlos Alberto Agostinho com Maria José da Silva (costureira).

Assina a iluminação Thiago Castro Leite, com operação de luz de Fernnanda Késia e Rodrigo Cotrim. A maquiagem é de Edson Braz, com realização da equipe de maquiagem formada por Catharina Boldt, Fernnanda Késia, Isabela Alomba, Tamy Carvalho, Tati Villega, Washington Domingues, Welinton Rodrigues, William Tarossi, Beatriz Faria de Camargo Miguel, William Rocha e Lilian Dallava.

A coreografia é de Tati Villega e Vinicius Oliveira; a direção musical é de Joseval Paes com preparação vocal de Edmo Perandin. Do espetáculo, também participam os músicos Joseval Paes e Wellison Rezende (violões), Felipe Deleon (trompete e saxofone) e Mattheus Lima (percussão).

A Mostra de Artes Cênicas é encerrada com apresentação de “A poética do começo ou breves tentativas sobre interrupções”, neste sábado, às 20h. O texto é de Noemi Jaffe (“O Livro do Começo”) e a direção é de João Fabbro, com alunos do 3º ano do curso de teatro adulto. O espetáculo é recomendado para maiores de 18 anos.

“O começo não passa de interrupção de algo que já vinha ocorrendo, mas que ainda não tinha recebido nome. As coisas estão em permanente processo até que alguém apareça e nomeie um ponto das coisas como começo”, cita do diretor em nota enviada à imprensa ao sintetizar o espetáculo.

“Assim, o começo pode até ser chamado de fim, em nome de uma fúria nomeadora. Mais do que nomear, designar um começo é localizar algo no tempo e condená-lo à temporalidade, já que o começo é um elemento da tríade composta de passado, presente e futuro”, citou Fabrro em material de divulgação.

“O que agora é começo em muito ou pouco tempo já será passado. Porém, se não nomearmos nada, se não interrompermos as coisas para chamá-las de começo, elas simplesmente continuarão, sem jamais se darem conta de suas partes ou de sua localização no tempo e no espaço e então não estaremos condenados ao meio e ao fim, pois nenhum deles o será”, complementou.

Os textos foram disparadores para discussão da ideia do começo. “Não enquanto conceito, mas como prática contínua e ininterrupta. Sempre começamos algo, ou sempre somos começados por algo, de um bocejo a uma relação, um almoço ou uma nova fase na vida”, acrescentou o diretor do espetáculo.

“Os começos nos interrompem, invadem muitas vezes sem percebemos, e quando mal notamos, nos tornamos ‘começadores’. Como não começar, como retardar começos, de que forma começamos? De forma prática buscamos criar situações”, destacou.

O elenco traz os atores criadores Beatriz Miguel, Carol Crepaldi, Fabiano Amancio, Jonathan Cerqueira, Kamyla Passos, Karine Gonçalves, Rodrigo Cotrim, Vinicius de Oliveira, Vitória Cardoso, Washington da Silva Domingues, Wellison Machado e William Rocha.

Os figurinos são de Carlos Alberto Agostinho com Maria José da Silva (costureira).