Conservatório recebe a cantora lí­rica Angelica de la Riva





Divulgação

Angelica de la Riva apresenta-se no ‘Procópio Ferreira’ após ‘debut’em importantes espaços do mundo

 

O Conservatório de Tatuí recebe neste sábado, 23, às 20h30, a cantora lírica Angelica de la Riva. A única apresentação será realizada no teatro “Procópio Ferreira”, à rua São Bento, 415, com ingressos vendidos a R$ 20 (R$ 10 meia entrada). Alunos e professores da instituição de ensino não pagam ingresso.

No recital, a soprano será acompanhada pela pianista Míriam Braga, também coordenadora da área de música de câmara do Conservatório de Tatuí. Participam da apresentação, ainda, o flautista James Strauss e os violoncelistas Elen Ramos Pires e Tulio Pires.

O programa do concerto é composto por apresentações de obras de Richard Strauss, Charles Gounod e Heitor Villa-Lobos. Peças escritas por Carlos Gomes, Jules Massenet, F. Moreno Torroba, Franz Lehar e Leo Delibes completam a lista.

Aclamada pela crítica após protagonizar a ópera monodrama “Las Horas Vacias”, do compositor espanhol Ricardo Llorca, regida por E. Plasson, no Lincoln Center, em Nova Iorque, (CD lançado por Columna Musica), Angelica teve seu “debut” (estreia) nacional como atriz no Teatro São Pedro, em São Paulo.

A estreia nacional da obra foi regida pelo maestro Alexis Soriano e dirigida por Joachim Schamberger. Recentemente, Angelica estreou na China, sob a batuta do maestro Van de Velde, acompanhada da Orquestra Sinfônica de Shenzhen.

Em 2010, registrou mais uma estreia. Desta vez, o “debut” aconteceu no “prestigioso Carnegie Hall”, em Nova Iorque. Desde então, apresenta-se no espaço regularmente.

Outras apresentações que marcaram a carreira da cantora lírica incluem “L’Italiana in Algieri”, de Rossini, sob regência do maestro R. Boudharam com a Orchestra Filarmónica de Praga em Paris, em Melodie Dialogue; assim como na mesma produção com a orquestra de “St. Luke’s”, em sua estreia no Lincoln Center, sendo a primeira soprano brasileira a se apresentar no Avery Fisher Hall.

Também em Nova Iorque, estreou “The Rise and Fall of the First World”, ópera de câmara de Michael Kowalski, no papel principal de Filomena. Na mesma cidade, apresentou “Poppea em L’Incoronazione di Poppea, A Condessa em Le Nozze di Figaro”, sob regência do maestro R. Barret, no Brooklyn Center for the Performing Arts.

O currículo da cantora lírica soma estreias no “Sandrina em La Finta Giardiniera LOT”, de Nova Iorque; “off Broadway: Manhattan Theater Group Shakespeare Festival”, como Titania, em “Fools in Love – Sonhos de uma Noite de Verão”; “Ceres em A Tempestade”; “Brahms Liebes Lieder e Neues Liebes Lieder”.

Outras duas são: “O Cavalinho Azul”, opereta de Tim Rescala e Maria Clara Machado, no Teatro Tablado no Rio de Janeiro; e “A Bela e a Fera” (Disney), em São Paulo.

Artista convidada em vários festivais internacionais, Angelica é conhecida por demonstrar “carinho pela música de câmara ibero-americana”. Inspirada por suas raízes, a cantora lírica se aprofundou nesse repertório, ao mesmo tempo em que ela difunde e cultiva, cada vez mais, a música clássica brasileira.

A interpretação deste repertório em concertos no Brasil e nos Estados Unidos resultou em convite para inauguração da Sala de Concertos La Fresneda, em Astúrias (Espanha), acompanhada pela Orquestra de Câmara de Sierro, assim como o Festival de Granada, também na Espanha, com Teresa Berganza.

Suas próximas atuações incluem recitais em sete países: França, Suíça, Alemanha, Áustria, Indonésia, Porto Rico e Estados Unidos, com o concerto da série “Amazonas” (novembro 2014), sob regência do maestro Vince Lee no Carnegie Hall, e a inauguração da “Ópera de Shenzhen”, na China. Nesse último evento, Angelica atuará no papel de Violetta, em “La Traviata”.