Cidadão é detido por tentativa de furto no cemitério Cristo Rei

Homem é encontrado com mais de 50 alças de lápides (foto: Polícia Militar)

A Polícia Militar prendeu um homem de 30 anos em flagrante por tentativa de furto no cemitério Cristo Rei, na tarde de quarta-feira passada, 26 de dezembro, na área central. Com o suspeito, os agentes recolheram mais de 50 peças de cobre.

De acordo com a PM, após receber denúncia de que um homem vestindo camiseta preta e bermuda verde estaria furtando alças de gavetas dos túmulos, uma equipe esteve no local e flagrou o suspeito.

O acusado teria tentado fugir para os fundos da necrópole, contudo, foi alcançado e detido pelos militares. O homem estaria carregando uma peça de cobre e, posteriormente, os agentes teriam localizado outras 53 “alças” dentro de um balde e de sacolas.

Ainda segundo a PM, o homem (que não teve o nome divulgado) já foi preso diversas vezes pelo mesmo crime. Ele acabou encaminhado à Delegacia Central, onde permaneceu à disposição da Justiça.

Em meados do mês de dezembro, o “Cristo Rei”, que fica na avenida Cônego João Clímaco de Camargo, recebeu diversas reclamações sobre o sumiço de puxadores de cobre dos túmulos.

Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura, após receber as denúncias, o administrador do cemitério, Antônio Carlos Oliveira Caetano, realizou relatório sobre quantos puxadores haviam sido subtraídos dos túmulos de várias famílias e registrou, na Delegacia de Polícia de Tatuí, o boletim de ocorrência 4960/2018.

“Demos início a um trabalho coletivo de vigília entre os funcionários, que observavam toda e qualquer movimentação estranha. Graças ao empenho da nossa equipe, um funcionário avistou um suspeito e chamou a Polícia Militar, que prendeu o homem em flagrante”, ressaltou Caetano, por meio de nota.

Conforme o boletim de furto, a necrópole tinha sido invadida havia vários dias. Até a data do registro da ocorrência, 86 puxadores de cobre que ficavam instalados nos túmulos haviam sido furtados de lápides.

Ainda segundo a nota, o acusado teria afirmado que as peças seriam usadas para macumba e para a venda a R$ 5 o quilo.