Cidadania, Democracia e o Voto





Tem gente que acha que a política não tem poder, todavia, se a política não tem poder, o seu voto não tem poder, e quem tiver poder econômico poderá mandar em seu voto, ou por que não dizer: – Comprar seu voto. Ah! Se essa gente soubesse o poder que seu voto tem!

(Humberto Queiroz)

Cidadania, Democracia e o Voto

A ideia de cidadão e do direito à cidadania surgiu na Antiguidade, quando a cidade representava a unidade comunitária. Portanto, a palavra “cidadania” deriva de “cidade” e é no espaço público das cidades que os cidadãos se encontram para reivindicar seus direitos.

Existem muitas maneiras de colaborar para o bem-estar das pessoas que nos cercam. Uma ajuda ou um ato de compreensão dentro da nossa família ou entre amigos acabam refletindo de forma positiva no País.

A política não é exercitada somente na vida pública, participando do processo eleitoral por meio do voto, a cidadania política se exerce vinte e quatro horas por dia, nos pequenos atos, na rotina do cotidiano.

É preciso cultivar a responsabilidade com a coletividade. Por exemplo: jogar lixo no lugar certo é um ato político porque beneficia a comunidade.

Ações como pedir e dar orientações e solicitar serviços são políticas, pois utilizam equipamentos fornecidos pelo Estado. Se um serviço é mal prestado, tem-se o direito de reclamar. Isso também é política.

Cidadania é justamente essa relação de respeito com o meio em que a gente vive e as pessoas que fazem parte dele. Os deveres existem para organizar a vida em comunidade. Ser cidadão é também sair da “toca” e participar da vida em comunidade.

A democracia é exercida, na maioria dos países, de forma mais participativa. É o regime político do povo e para o povo. Nosso país segue o sistema de democracia representativa.

Existe a obrigatoriedade do voto, diferente do que ocorre em países como os Estados Unidos, onde o voto é facultativo vota quem quer.

Porém, no Brasil o voto é obrigatório para os cidadãos que estão na faixa etária entre 18 e 70 anos. Com 16 ou 17 anos, o jovem já pode votar, porém nesta faixa etária o voto é facultativo, assim como para os idosos que possuem mais de 70 anos e os analfabetos.

No Brasil elegemos nossos representantes e governantes. É o povo quem escolhe os integrantes do poder legislativo aqueles que fazem as leis e votam nelas: Os deputados, senadores e vereadores e do poder executivo administram e governam: – prefeitos, governadores e presidente da república.

O dia 25 de outubro comemora-se o Dia da Democracia. Mas quais são os ingredientes que garantem uma democracia? O professor de Ciência Política Leonardo Barreto, da Universidade de Brasília (UnB), explica: – “Para existir uma democracia, é preciso que o povo tenha liberdade e participação.

E a principal forma de participação é o voto”. O voto é assim tão importante porque é por meio dele que escolhemos nossos representantes.

Já que não podemos exercer o poder todos juntos ou diretamente, é com esse instrumento precioso que dizemos quem pode governar no nosso lugar. E, se você pensar bem, vai ver que a democracia faz com que todos sejam iguais.

Como? O voto de cidadãos diferentes ricos ou pobres, alfabetizados ou não, empregados ou desempregados tem o mesmo peso na escolha dos representantes. Um voto não vale mais do que o outro.

O voto é um dos maiores exercícios de cidadania do Brasil. É muito comum dizer que todos os políticos são iguais e que o voto é uma obrigação.

Mas, muitos não conhecem o poder do voto e o significado que a política tem em nossas vidas.

A sociedade tem a responsabilidade e a importante missão de colocar na urna não só o voto pessoal, mas a consciência de que ele tem consequências para suas vidas, para o futuro do País.

Na Democracia, as eleições são de fundamental importância, pois além de representar um ato de cidadania, viabiliza a escolha dos representantes e governantes que redigem e executam leis que interferirão no cotidiano da sociedade.

A cobrança também é um direito que o cidadão tem dentro de um sistema democrático.