Em 2011, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) criou o Sidra (Sistema IBGE de Recuperação Automática). A plataforma on-line tem sido aprimorada, desde então, possibilitando a consulta pública de dados pela população.
Uma das mais recentes e, também, mais curiosas diz respeito aos municípios. O Sidra (www.sidra.ibge.gov.br) permite verificação detalhada de levantamento feito pelo órgão.
As informações pormenorizadas, porém, referem-se ao Censo 2010, cujo levantamento feito por O Progresso aponta que a região central de Tatuí possuía maior número de moradores.
No total, 12.698 habitantes viviam na área na época do recenseamento. Os números contrastam com a localidade de menor concentração da cidade, o Parque Industrial Tatuí I. Este possuía, no período do Censo 2010, 13 residentes.
Tabulação divulgada por O Progresso traz dados curiosos. Por meio do Censo 2010, é possível saber quais bairros tinham mais idosos, quais concentravam mais jovens, os que possuíam maior número de crianças e os “melhores” para se encontrar uma “cara-metade”.
Considerando o levantamento, dos 98 bairros, o centro era o que concentrava mais residentes. Em segundo lugar, vinha a região denominada como “demais setores”, com 10.086 habitantes. São bairros não citados, como o Tanquinho.
O terceiro maior bairro em número de população era o Jardim Santa Rita de Cássia, com 5.097 pessoas. Esse total não levou em consideração moradores do entorno, composto, também, pelo Conjunto Habitacional “Mário dos Santos”.
Com 4.649 habitantes, a vila Doutor Laurindo ocupava a quarta posição entre os bairros mais populosos. A quinta pertencia ao Jardim Wanderley, que tinha 3.615 moradores.
O centro era, também, a região com a população mais idosa. Conforme o Censo, 2.248 pessoas com mais de 65 anos moravam no bairro.
Em seguida, apareciam os “demais setores”, com 736 idosos; a vila Doutor Laurindo, com 493 pessoas com mais de 65 anos; o Santa Rita, com 265; e a vila Esperança, contabilizando 221.
Jovens eram encontrados em maior número nos “demais setores”. Havia 2.643 pessoas na faixa dos 15 aos 24 anos vivendo na região não especificada. O centro era o segundo maior bairro com jovens, concentrando 1.905 pessoas. A terceira posição era do Santa Rita, que tinha 1.606 jovens.
O Jardim Rosa Garcia e a vila Angélica apareciam em quarto e em quinto lugar com maior número de jovens. No primeiro, havia 972 pessoas e, no segundo, 875.
As crianças eram encontradas em maior número na área denominada de “demais setores”. A região constada como bairro tinha 746 pessoas com até 12 anos.
O centro possuía 546 crianças, seguido do Santa Rita, com 479, do Rosa Garcia 2, com 296, e da vila Angélica, com 249. Bairros com menor número de crianças eram: Jardim Saba (9); Jardim Tóquio, São Marcos, Loteamento Nelson Fiúza (os três com 7, cada); Sabesp (6); Cecap e Loteamento Santa Cruz (3 cada); e Village Vitória (2).
Com base no maior número de solteiros, o levantamento do IBGE possibilita elencar os bairros que tinham maior probabilidade para encontrar parceiros. Essa estatística “subjetiva” considera apenas pessoas entre 18 e 40 anos.
Dentro desse panorama, quem ia ao Rosa Garcia tinha, em tese, mais chances de conseguir namoro. O bairro possuía 1.815 habitantes, sendo 922 mulheres e 893 homens. No Jardim Planalto, que tinha 1.316 habitantes, 617 eram homens e 699 mulheres.
No São Conrado, onde residiam 1.521 pessoas, 755 eram homens e 766, mulheres. No CDHU “Oswaldo Del” Fiol, dos 1.048 moradores, 512 eram homens e 536, mulheres. O Residencial Atlanta era o quinto bairro em número de solteiras, sendo 322 mulheres e 313 homens.
O Rosa Garcia também se apresentava como opção para mulheres que queriam namorar. Ele concentrava maior número de homens solteiros, seguido por Conrado, Jardim Planalto, CDHU “Oswaldo Del Fiol” e Jardim Europa.
