Bazar beneficente reverte renda ao Asilo





Paula Bragalda

Bazar beneficente do Lar São Vicente de Paulo reuniu ‘grande público’ na primeira edição de 2014

 

O bazar beneficente do Lar São Vicente de Paulo retomou atividades na tarde de quinta-feira, 16. Na primeira edição de 2014, ele apresentou uma promoção: a comercialização de cinco peças por R$ 1.

No ano passado, a ação das voluntárias, conhecidas como “bazarentas”, rendeu R$ 80 mil à entidade. Ela também registrou arrecadação de materiais de uso pessoal.

“Cama, mesa e banho, bolsas e mochilas foram reaproveitados em meio às doações para uso interno dos moradores”, afirmou a vice-presidente da entidade e uma das responsáveis pelo bazar, Célia Holtz.

Sem ser possível realizar um balancete total do primeiro bazar deste ano, Célia disse que a iniciativa rendeu ao caixa R$ 1 mil. Ela informou, também, que além deste evento, o asilo promove o brechó, com “peças selecionadas”.

Com a proposta de reduzir, reciclar e reutilizar as peças, clientes do bazar procuravam roupas para os netos, sobrinhos e conhecidos.

A tatuiana Maria José, que reside no Estado do Mato Grosso do Sul, frequentou pela primeira vez um bazar. Em entrevista, ela disse que adorou a experiência.

“Estou gostando da ideia. Procuro por calças jeans para minha neta, mas tenho encontrado um pouco de tudo, com preços bons e grande variedade”.

O bazar é uma das ações promovidas para arrecadação de verbas de manutenção do asilo. Para a instituição se manter, conforme relatou Pedro Couto, voluntário da iniciativa há dois anos, o Lar conta com “muitas doações e ajuda de toda a comunidade”.

De acordo com ele, todo o material de doação é recebido. Nada é descartado pela entidade. “As pessoas podem ligar para os voluntários retirarem objetos nas casas ou levar até o asilo, se preferirem”, explicou.

“O trabalho nunca parou, graças à colaboração de toda a comunidade que presta assistencialismo ao asilo e que manifesta vontade de ajudar”, complementou.

Segundo ele, o trabalho das “bazarentas” é contínuo e de suma importância para o asilo. “A intenção do voluntariado é angariar fundos, que servem para a manutenção da instituição”, adicionou.

A também voluntária Maria Isabel, conhecida como Cotinha, participa da iniciativa há anos. Ela é uma das voluntárias que atua em, praticamente, tudo. “Quando estou aqui não penso em bobagem, depressão, não dá tempo”.

De acordo com as organizadoras, o asilo mantém outros projetos em “paralelo”, mas no mesmo sentido. Trata-se de um novo bazar que será promovido para venda de peças de escritórios, doados por empresas.

A montagem será realizada com ajuda de um grupo de pessoas enviadas pela Justiça. Elas são encaminhadas pelo Judiciário e prestam serviços comunitários, por meio da CPMA (Central de Penas e Medidas Alternativas).

O bazar ainda não tem data definida. Ele deverá acontecer ainda no início do ano. A entidade fará a divulgação da data, horário e local nos próximos dias.