Apontado como gerente do tráfico no Jd. Gonzaga é pego com droga





Guarda Civil Municipal

Romu localizou entorpecentes, embalagens, celulares e dinheiro guardados dentro de tambor enterrado

 

No fim da tarde de quarta-feira, 1º, guardas civis municipais detiveram um homem de 27 anos por tráfico de drogas. Identificado como Miguel de Souza Machado, o suspeito havia sido apontado, por meio de denúncia anônima, como gerente do tráfico de entorpecentes no Jardim Gonzaga.

A corporação recebeu a informação às 17h33. Conforme a GCM, a denúncia apontava que um homem mantinha drogas guardadas no bairro e as estaria embalando para revendê-las. Também segundo os guardas, a denúncia mencionava que Machado possuía arma de fogo na residência.

Os entorpecentes seriam distribuídos por um rapaz (não identificado) que fazia uso de uma motocicleta. De acordo com a GCM, o denunciante informou que o suspeito distribuía drogas em pontos de tráficos de bairros próximos.

Com base nesses dados, o comando enviou uma guarnição da Romu (Ronda Ostensiva Municipal) até o endereço, uma chácara localizada no bairro Lagoa Vermelha, a fim de verificar a informação. A equipe foi recebida no local pelo acusado.

Segundo a GCM, Machado liberou a entrada da corporação. Num dos quartos, os guardas teriam encontrado 60 pedras de crack, divididas em dois “kits”, 20 cápsulas de cocaína e a quantia de R$ 170 em notas.

Em conversa com os guardas, o suspeito teria assumido a posse das drogas e indicado onde guardava os demais entorpecentes. A equipe localizou crack, tabletes de maconha, cocaína e demais objetos relacionados ao tráfico dentro de um tambor. O recipiente havia sido enterrado sob um limoeiro.

No tambor, os guardas encontraram pedras de crack, sendo três em porções maiores, um tablete de maconha, três sacolas com cocaína, pacotes com pinos vazios, duas balanças de precisão e quatro projéteis intactos de arma calibre 32. Segundo a GCM, os projéteis seriam de uma arma que Machado teria vendido.

Durante as buscas pela chácara, os guardas notaram a aproximação de um motociclista. Ao perceber que tinha sido visto, o condutor, um homem de 18 anos, teria tentado fugir. Os GCMs abordaram-no na rodovia Mário Batista Mori (SP-141).

Conforme a equipe, o motociclista possuía “as mesmas características” do homem denunciado como sendo responsável por entregar os entorpecentes em pontos de venda de bairros próximos.

Depois de abordá-lo, os guardas realizaram revista pessoal, mas não encontraram nada de ilícito com o suspeito. Verificaram, apenas, que ele não possuía CNH (carteira nacional de habilitação).

Na casa de Bruno Werneck Alves, no Jardim Gonzaga, os guardas teriam encontrado 32 flaconetes com cocaína, 61 pedras de crack e a quantia de R$ 377. Após a revista, Alves e Machado foram encaminhados ao plantão da Polícia Civil. Os dois devem responder por tráfico e associação ao tráfico de drogas.

Também pelos mesmos crimes, os guardas prenderam uma mulher de 27 anos e um adolescente, de 17. Regiane de Fátima Cavalheiro Batista recebeu voz de prisão às 20h de terça-feira, 30 de junho, em um imóvel, na vila Ezequiel.

A ocorrência resultou na apreensão de 145 pedras de crack, 8 porções de maconha, 4 de cocaína, R$ 148 em notas, um simulacro de pistola, diversos papéis com anotações que, supostamente, seriam de venda de droga e quatro celulares.

Os guardas chegaram até o local a partir de denúncia anônima. A informação era de que uma mulher usava a residência para guardar drogas e que o rapaz fazia o comércio. A venda do entorpecente seria feita em uma praça.

A partir dos dados, uma equipe da Romu dirigiu-se até o endereço, encontrando o adolescente. Em revista pessoal, a equipe localizou, com ele, duas pedras de crack, R$ 40 e um telefone celular.

Perto de onde estava o menor, os GCMs encontraram uma caixa, que seria utilizada para guardar cigarros. Dentro, havia oito porções de maconha e 34 pedras de crack em diversas embalagens.

Na casa mencionada na denúncia, a equipe procedeu busca e encontrou 109 pedras de crack, quatro porções de cocaína, três celulares, R$ 108, o simulacro, papéis com anotações e embalagens plásticas dentro de uma garrafa de café.

Em seguida, a proprietária recebeu voz de prisão, sendo levada ao plantão junto com o adolescente. Os dois permaneceram no local à disposição da Justiça.