“Ainda tenho muita lenha para queimar”, diz ex-prefeito Manu

Manu afirmou que indicação vai depender de decisão em grupo (foto: Cristiano Mota)

Em ato que marcou a troca de partido, do PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) para o PSD (Partido Social Democrático), o ex-prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu, disse que “ainda tem muita lenha para queimar”. O político fez a afirmação no dia 30 de novembro, quando também assumiu publicamente “ser oposição ao governo municipal”.

Dirigindo palavra a correligionários que o acompanhavam, Manu citou “avanços registrados na administração dele”, em especial na área da Educação. Ele enumerou investimentos e teceu críticas à atual administração.

Manu também agradeceu a presença de companheiros, recepcionados por Marcos Rogério de Camargo, ex-secretário municipal da Administração e atual secretário parlamentar do deputado federal Herculano Passos.

No encontro, o ex-prefeito afirmou que se afastara da política para obter “um tempo de reflexão”. “Quis esperar para avaliar, e quero, aqui, declarar que não parei”, declarou.

Com 44 anos, Manu disse que poderá “voltar a trabalhar por Tatuí, caso chamado pela população”. Ele sustentou que o ingresso no PSD marca uma “nova página” na vida dele e reiterou ser oposição ao governo municipal.

“Para aqueles que falaram que eu estava morto, que estava esquecido, que eu saí da política, aviso que vão ter que perder muita noite de sono. Vão ter que comer muito saco de sal, porque eu vou dar muito trabalho, mas com ética”, discursou.

Além do ex-prefeito, um grupo de aproximadamente 60 pessoas trocou o PMDB pelo PSD. Manu negou que houvesse coordenado uma “debandada”. Disse, apenas, que os correligionários são “fieis à liderança” dele.

Sobre a disputar as eleições como deputado estadual, afirmou que a decisão será tomada em grupo e até março de 2018. Caso venha a disputar pelo PSD, Manu precisaria obter entre 50 mil a 60 mil votos.