Ações de interação e artes marcam a semana no MHPS





Ações que envolvem interação e artes marcam a semana no MHPS (Museu Histórico “Paulo Setúbal”). A agenda divulgada na quarta-feira, 14, pela equipe da casa de cultura inclui encerramento de uma exposição, abertura de outra e uma oficina.

Os eventos serão realizados nos dias 21, 22 e 24 deste mês, com entrada franca. Nesta quarta-feira termina o período de visitação da exposição “Anunciando a Primavera”. A mostra é resultado de uma proposta apresentada pela coordenação do museu e tem participação de artistas voluntários.

Ela conta com fotos de ipês-rosa que circundam a praça Manoel Guedes, que abriga o MHPS. Com o início do período no qual as árvores dão flores, a equipe da casa de cultura convidou os visitantes a produzirem imagens a partir do colorido.

As fotos podem ser vistas neste domingo, 18, das 9h às 17h, e entre esta segunda-feira, 19, e quarta, 21, das 8h30 às 18h. A entrada ao espaço que fica no centro é franca. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3251-6586.

Na quinta-feira, 22, acontece a oficina “Resgatando Memórias”, ministrada por Bruno Trevizan. A proposta é promover um “recorte reflexivo sobre a perda da memória e o encurtamento das noções de tempo e espaço causadas pelas urgências da sociedade contemporânea”. A oficina aborda as relações da arte com a memória e ainda abre espaço para a interação com o público.

Para isso, os participantes vivenciarão experiências sensoriais e artísticas. O objetivo é permitir o “resgate de histórias esquecidas partindo para uma viagem ao passado”. A oficina acontece das 20h às 22h e, para se inscrever, é preciso ligar no museu ou enviar mensagem eletrônica para mhpstatui@gmail.com.

A terceira atividade acontece no sábado, 24, às 19h. Trata-se da mostra “Douglas Norris: Cartografias Humanas”, com curadoria de Hélio Schonmann.

O evento constitui a primeira exposição póstuma dedicada ao pintor, desenhista e gravador paulistano nascido em 1923 e falecido em 2010. Na exposição, Schonmann reúne recortes significativos das obras (mais de 50) de Norris.

“O fascínio do artista pela diversidade resultou num rico mosaico de tipos humanos, imagens que exaltam a pluralidade cultural e étnica que marca nossa sociedade”, cita-se em nota de divulgação enviada à imprensa pelo museu.

Além de ser considerado um “notável retratista”, Norris ganhou o rótulo de “excelente paisagista”. Ele desenvolveu uma visão pessoal sobre o litoral paulista e seus habitantes. Norris deteve-se, também, no processo de transformação da capital em megalópole, focalizando preferencialmente bairros operários e periferias.

Os trabalhos trazidos para o município poderão ser vistos até o dia 23 de outubro.