Acesso no km 126,5 de SP é tema de debate na Assembleia





Reunião na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) na quarta-feira, 2, teve como tema a falta de acesso no quilômetro 126,5 da rodovia Antonio Romano Schincariol (SP-127). A informação divulgada na quinta-feira, 3, é da assessoria do ex-prefeito Luiz Gonzaga Vieira de Camargo.

O encontro para debate a respeito do dispositivo contou com presença de autoridades locais, moradores do bairro Jurumirim e do residencial Santa Adelaide. Na ocasião, os representantes foram recebidos pelo deputado estadual Samuel Moreira (PSDB).

Compareceram à reunião, o ex-prefeito de Tatuí e presidente do diretório local do PSDB, Luiz Gonzaga Vieira de Camargo, o vereador Márcio Antonio de Camargo, do mesmo partido, e moradores dos dois bairros próximos à rodovia.

Eles estiveram acompanhados dos engenheiros Otavio Campos e Leiva Barbosa, do diretor de investimento, Sérgio Sério, e do assessor institucional da Artesp (Agência Reguladora do Transporte do Estado de São Paulo), Mauriti de Oliveira.

A reunião teve como objetivo discutir a situação dos moradores da região e dos produtores rurais. Conforme a assessoria do ex-prefeito, eles são prejudicados pela falta de acesso e, para sair e voltar aos locais, precisam pagar pedágio.

A assessoria do ex-prefeito afirmou que, por conta dos transtornos, os moradores afirmaram que “aquela região parou de crescer”. Eles teriam dito, ainda no encontro, que “as propriedades foram perdendo o valor de mercado”.

Os representantes dos bairros disseram, também conforme a assessoria do ex-prefeito, que o problema ocorre há 12 anos, desde a duplicação da rodovia. Conforme alegaram, a obra “interrompeu uma estrada centenária que dava aos moradores acesso entre os dois bairros e a área urbana do município”. A 127 permite ligação com a rua 11 de Agosto e a avenida Pompeo Reali.

Na reunião, houve a formulação de três propostas junto à Artesp. A primeira é a isenção de pagamento de pedágio na praça instalada entre os bairros e a rodovia para todos os moradores. Eles querem, ainda, “critérios transparentes para obtenção da gratuidade”.

Conforme a assessoria do ex-prefeito, atualmente, cem famílias moram nos bairros. O número pode ser maior, uma vez que há chácaras e sítios de veraneio, além de produtores rurais. Segundo informaram por meio de material enviado à imprensa, apenas 50 veículos tem a gratuidade, sendo que “moradores mais recentes dos bairros são ‘ignorados’ para a obtenção do benefício”.

A segunda proposta apresentada pelos representantes diz respeito à mudança do pedágio para a praça já existente há cerca de um quilômetro, em Morro do Alto, Itapetininga. Desta maneira, o pedágio seria cobrado nos dois sentidos, em um só local.

A terceira proposta – anunciada como prioridade de todos os reclamantes – é a construção de um dispositivo no quilômetro 126,5. O acesso permitiria aos moradores passagem para os bairros, “como era antes da duplicação da SP-127”.

De acordo com a assessoria do ex-prefeito, a Artesp terá 30 dias para estudar as propostas. Uma nova reunião com representantes da agência deverá acontecer no início do mês de agosto. Ela servirá para Artesp apresentar um cronograma de ações, baseado nos três pleitos apresentados neste mês.