ACE reitera vantagens de compras no comércio do próprio municí­pio

 

A ACE (Associação Comercial e Empresarial de Tatuí) tem reiterado a importância de os consumidores tatuianos priorizarem os estabelecimentos comerciais locais.

A presidente da entidade, Lúcia Bonini Favorito, lembra que só os lojistas locais podem oferecer a chamada “pós-venda” com garantias, inclusive, de eventuais trocas.

Outro fator fundamental destacado pela presidente é o de que as compras no próprio comércio tatuiano são fundamentais para a manutenção de emprego e renda na cidade.

Lúcia comentou que os comerciantes estão “fazendo de tudo para manter os empregos dos vendedores, face à crise que atinge a economia nacional desde 2014”.

Para ela, é necessário o trabalho de fortalecimento do vínculo entre clientes e comerciantes.

Além disso, no comércio local, sustenta a presidente, é possível encontrar “produtos de boa qualidade e com preços bastante acessíveis”.

“Nós queremos a valorização do nosso comércio e nos proteger dessa crise que está prejudicando os empregos da nossa cidade. Neste momento, gostaríamos que os tatuianos priorizassem as nossas lojas ao fazer as compras”, declarou.

Outro ponto que conta a favor do comércio local é o fato de os clientes e lojistas se conhecerem. As lojas da cidade têm a tradição de realizar trocas de produtos para os consumidores, mesmo não sendo obrigadas pelo Código de Defesa ao Consumidor – a lei só obriga a troca em casos de mercadoria com defeito.

“Nossa lojas pagam impostos, geram empregos para os nossos filhos e, além de tudo, nós sabemos quem são os proprietários e temos um vínculo de confiança. O consumidor tem essa facilidade comprando aqui na cidade”, argumentou.

Lúcia ainda apontou que os lojistas estão reduzindo a margem de lucro dos produtos para manter os consumidores.

A presidente citou uma nova tradição, iniciada há pouco mais de um ano: os “outlets”, áreas com produtos que têm descontos maiores e que podem ser adquiridos “a preços acessíveis”.

Lúcia ainda destacou que a associação “defende o interesse dos lojistas e empresários locais, mas também dos próprios consumidores”.

Como exemplo, citou as ações movidas na Justiça contra a abertura de uma “feira de produtos do Brás”. Segundo a presidente, o evento itinerante estava funcionando em um local sem AVCB (auto de vistoria do Corpo de Bombeiros) e alvará de funcionamento da Prefeitura.

A associação chegou a entrar na Justiça para “fazer com que a lei fosse cumprida”. Entretanto, o mandado judicial ordenando que a Prefeitura tomasse “medidas cabíveis” foi decretado nos últimos dias da gestão passada, o que dificultou o cumprimento.

“Nós buscamos que todos cumpram a lei. Não podemos permitir que pessoas de fora venham para a nossa cidade e vendam produtos de baixa qualidade para a nossa população e levem embora a nossa renda. Tudo isso aliado à falta de alvará de funcionamento e sem possibilidade de troca de produtos defeituosos”, declarou.

Lúcia observou que, na rua Dr. Prudente de Moraes, no centro, é possível encontrar produtos do Brás “com qualidade, preços baixos e garantia da troca em casos de defeito”. “Eles geram empregos e impostos, e têm produtos baratos”.

Vendas do Natal

A presidente da ACE afirmou que as vendas do comércio tatuiano caíram no final do ano passado. “Vimos que foi reflexo do desemprego na nossa cidade. Apesar da queda, não podemos considerar o fim de ano totalmente negativo, pois algumas lojas do nosso comércio tiveram aumento no faturamento”, declarou.

Um dos fatores que teriam ajudado os comerciantes locais foi a realização de “ações promocionais” voltadas aos consumidores de cidades vizinhas, atraindo “dinheiro de fora” para Tatuí.