Viabilizadas por meio de convênios, as obras estão sendo reiniciadas na medida em que a atual administração consegue a regularização dos acordos.
O próximo a ser liberado é o que prevê a edificação da creche-escola entre a vila Esperança e o bairro Nova Tatuí. Maria José divulgou, em primeira mão, que o Executivo prepara, para breve, a licitação para contratação de empresa responsável.
O mesmo deve ocorrer com obras como a implantação da cobertura de duas quadras poliesportivas de escolas municipais, na vila São Cristóvão e Jardim Santa Rita de Cássia.
“A maioria das paralisações ocorreu porque as empresas ganharam licitação, mas não tinham condições de dar continuidade”, esclareceu.
Conforme a prefeita, este é o caso da UBS (unidade básica de saúde) do Jardins. “É uma obra que já deveria ser entregue, mas estava lá, abandonada. A empresa que ganhou não teve condições, mas estamos retomando”, contou.
Para dar continuidade a essa construção, o município terá de investir mais de R$ 200 mil. O mesmo vale – mas com valores diversificados como contrapartida – para outros projetos que começaram, mas não tiveram andamento. Para reiniciá-los, serão necessários novos aportes.
Dos 28 convênios que a Prefeitura mantinha no início do ano, 26 estavam paralisados. Parte deles (estimada em 70%), conforme o gerente de convênios, Aleksander Chaves dos Santos, havia sido retomada até o fim do mês de maio.
Na área de convênios de programas e atividades, a Prefeitura terá de acertar uma dívida que ultrapassa a casa dos R$ 10 milhões. Pelo menos é o que apontou relatório divulgado pelo secretário municipal dos Negócios Jurídicos, Renato Pereira de Camargo, elaborado pela comissão instituída para avaliar eventuais irregularidades na gestão entre os anos de 2013 e 2016.
De acordo com o documento, no período, a Prefeitura retirou de contas convênio – que são específicas – perto de R$ 15 milhões (valor corrigido). O recurso deverá ser devolvido pela atual administração, durante a prestação de contas. “Tudo que não é usado de maneira correta gera atraso”, disse a prefeita.
Também com recursos próprios, a Prefeitura terminará a creche do Congonhal, a primeira a ser instalada em zona rural. A unidade deve ser inaugurada no final do mês que vem ou, no mais tardar, no início de setembro. Ela vai atender 80 crianças do bairro e do entorno.
“Já visitei a obra e verifiquei que está quase na etapa final. Assim que ela for concluída, vamos começar a receber as crianças”, acrescentou Maria José.
Segundo ela, a conclusão da construção atende a uma demanda do bairro. A prefeita disse que não há, no momento, solicitações de moradores de outras regiões rurais e em número que possa viabilizar uma nova construção.