50 prédios da Educação serão vigiados por meio de câmeras





AC Prefeitura / Evandro Ananias

Ângela Sartori e Manu poderão acompanhar vigilância por meio de ‘tablets’ e computadores pessoais

 

Cinquenta prédios da rede pública municipal de ensino serão monitorados por meio de câmeras. Em nota à imprensa, a Prefeitura confirmou o início da instalação do sistema de vigilância. A novidade havia sido antecipada pelo prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu, à reportagem de O Progresso no início do mês.

O prefeito anunciou a medida após incêndio que atingiu salas de aula da Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) “José Galvão Sobrinho”, no Jardim Tóquio. A unidade teve prejuízo estimado em R$ 150 mil, por conta de danos na estrutura física (no telhado de uma das salas) e materiais. Além de itens escolares utilizados nas aulas, houve perdas de equipamentos e mobiliário.

Ocorrido no dia 30 de dezembro do ano passado, o incêndio precisou ser controlado pelo Corpo de Bombeiros e é alvo de investigação por parte da Polícia Civil.

A escola atende, aproximadamente, a 400 estudantes, está passando por reformas emergenciais e que devem ser concluídas até o início do ano letivo. A volta às aulas na rede municipal está prevista para o dia 2 de fevereiro.

Também em 2014, outra unidade sofreu com ação de depredação. Conforme a Prefeitura, vândalos destruíram materiais e reviraram salas do Cepem (Centro de Educação Pré-Escolar Municipal) “Elza Orsi Avaloni”, na vila Esperança.

Conforme o Departamento Municipal de Comunicação e Gestão Estratégica, a empresa GP (Guarda Patrimonial), de São Paulo, iniciou a instalação de câmeras de segurança no dia 22. O sistema será implantado em creches, pré-escolas e escolas. A primeira unidade a ser contemplada é a creche “Maria Cristina Ferrão Vieira Martins”, localizada no Jardim Gonzaga.

A licitação para contratação de empresa especializada foi realizada no último dia 23 de dezembro. Quatro participaram da concorrência pública, que prevê investimento mensal de R$ 404 mil e contrato com duração de dois anos.

O objetivo é “proteger os prédios públicos, crianças e professores”. As câmeras serão instaladas em pontos estratégicos, tanto na parte interna das escolas como na externa, e ainda em locais de acesso de entrada e saída dos estudantes.

O projeto prevê, também, a “cerca eletrônica patrimonial”. De acordo com a Prefeitura, esse recurso impedirá invasões, por meio de monitoramento das ruas ao entorno das escolas e a instalação de um “botão de pânico”. Esse, poderá ser acionado em caso de presença de estranhos durante o período das aulas.

A central de monitoramento será integrada à Guarda Civil Municipal. O prefeito e a secretária municipal da Educação, Cultura e Turismo, Ângela Sartori, terão acesso para acompanhamento em tempo real, via “tablets” e de computadores pessoais.

“Poderemos, também, identificar casos de agressão contra alunos e preservar o bom professor que pode ser vítima de denúncias injustas sobre maus-tratos”, disse Manu, em nota enviada pela assessoria de comunicação.

Ângela citou que a conexão e o acesso das câmeras pela internet proporcionarão mais segurança a usuários das unidades. “Tenho certeza que também vamos conseguir inibir as ocorrências de vandalismo. É muito triste quando isso acontece e quem perde são alunos e toda comunidade”, concluiu.