37% dizem que não avaliam a Raps na cidade como urgência





Anunciado como projeto para o ano que vem, a Raps (Rede de Assistência Psicossocial) em Tatuí deve permitir tratamento gratuito a dependentes de álcool e drogas. A implantação depende da criação, em primeiro lugar, do Caps (Centro de Atenção Psicossocial) e de abertura de leitos exclusivos na Santa Casa.

Considerados importantes pela Prefeitura, os projetos não são vistos como necessidade pela maioria dos leitores do jornal O Progresso. Enquete promovida pelo bissemanário na semana passada apontou como resultado que 37% dos participantes avaliaram a necessidade de implantação como “não tão urgente”.

Aberta na tarde de sábado da semana passada, a pesquisa recebeu votos até a tarde da sexta-feira, 31 de outubro. Os leitores puderam votar em quatro opções de respostas, sendo que 30% deles avaliaram a necessidade como “muito urgente”.

Dos votos registrados, 33% também consideraram a importância da rede. O percentual soma os 11% dos votos para a resposta “urgente” e 22% de “essencial”.

A pesquisa virtual teve como base material divulgado pela Prefeitura. O Executivo informou, na semana retrasada, o funcionamento do Caps e a implantação da chamada Raps para o ano que vem. Em nota, o prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu, destacou que formalizou contrato de locação de um imóvel no bairro Nova Tatuí para a implantação dos serviços.

A expectativa é que a inauguração seja feita no início do próximo ano. Entretanto, o cronograma de implantação segue a determinação do Ministério da Saúde.

Em nota, Manu classificou a implantação da rede psicossocial como “uma revolução na qualidade e na modalidade de atendimento ao paciente”. Ele citou, ainda, que a articulação para esse novo projeto teve início em 2013, com trabalho do primeiro (e ex) secretário municipal de Saúde, José Luiz Barusso.

Para esta edição, o jornal traz à discussão proposta levantada pelo vice-prefeito Vicente Aparecido Menezes, Vicentão. Em entrevista, ele falou sobre o futuro do PT (Partido dos Trabalhadores) no governo municipal, fez considerações a respeito de “realinhamento” com a atual administração e criticou o papel da imprensa no tocante à eleição da presidência da República.

Vicentão defendeu projeto de discussão da regulamentação da mídia, alegando que a imprensa brasileira – e paulista – tem lado e que houve uma tentativa de “golpe contra a democracia”. Em função do debate em torno do assunto, o bissemanário pergunta: “Você acha que o projeto do PT de regulamentar a imprensa pode resultar em censura?”.

As respostas são: “sim” e “não”, sendo aceitas a partir da tarde deste sábado, 1º, com encerramento no dia 7. O resultado final será publicado na edição que circula no próximo domingo, dia 9.