Município é ‘sondado’ por três investimentos; estágio é inicial

Negócios são do setor alimentício, tecnológico e de energia solar

Eduardo Amadei diz que investidores consideram custos (foto: AI Prefeitura)
Da reportagem

Três novas empresas estão em negociações com a prefeitura de Tatuí. É o que informou a O Progresso de Tatuí o secretário municipal da Fazenda e Finanças, Aniz Eduardo Boneder Amadei. De acordo com ele, as conversas com os novos empresários são recentes e, por isso, estão em fase inicial.

Os empreendimentos são do setor alimentício, tecnológico e de fabricação de painéis solares. As empresas não tiveram os nomes divulgados para não atrapalhar as negociações.

Além disso, nenhuma das conversas evoluiu, até o momento, para uma formalização. “Nada disso está fechado, são prospectos”, ressaltou o secretário.

Amadei explicou que os novos investidores estão levando em consideração o custo de instalação. Eles também analisam a qualificação da mão de obra, para atender à capacidade de produção, e a possibilidade de eventual expansão das atividades.

Contudo, ainda não há informações sobre valor de investimento e projeção de número de vagas de trabalho.

Além dos encontros para atração de novas empresas, o secretário revelou que a pasta tem realizado ações junto às indústrias e empreendimentos já instalados no município. O objetivo é prestar apoio e atender às demandas dos empresários.

“Temos feito esse trabalho de maneira mais contundente. Estamos analisando as necessidades e os desafios de quem emprega, e vendo em quais áreas a administração pode atuar, no sentido de tornar o ambiente o mais favorável possível para produzir, gerar emprego e recursos”, descreveu Amadei.

As visitas são semanais e divulgadas publicamente pelo prefeito Miguel Lopes Cardoso Júnior em postagens nas redes sociais. De acordo com o secretário, a força-tarefa – que inclui o chefe do Executivo – já passou pela Yazaki do Brasil, Guardian do Brasil, BRF, Tecelagem Roma e Fadel Transportes.

O grupo da prefeitura deve passar por todos os empreendimentos sediados no município. No diagnóstico inicial, Amadei contou que a mão de obra tem sido pauta recorrente entre os empresários ouvidos pela secretaria.

“Eles elogiam a qualidade dos trabalhadores. Procuram deixar claro isso”, contou. O transporte também é mencionado quando perguntado sobre ações de melhoria.

O panorama atual é inverso ao de 2012, quando a prefeitura fechou o diagnóstico do censo industrial. Na ocasião, a principal dificuldade das empresas era justamente encontrar trabalhadores capacitados para ocupar as vagas.

O estudo surgido há dez anos está sendo atualizado com os dados coletados pelo grupo. Em paralelo, a secretaria realiza monitoramento de vagas disponíveis no PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador), preenchidas e não preenchidas.

A intenção da secretaria é descobrir quais motivos levam às contratações e quais impedem determinadas vagas de serem ocupadas. “Queremos verificar o que pode ser feito para melhorar ainda mais o nível de qualidade e ocupação. Há alguns poucos casos de não preenchimento de vagas, mas que ocorrem por falta de experiência específica ou grau de formação”, concluiu.