Mudanças nas zonas vai exigir alterações na lei de zoneamento





Os ajustes propostos pela Prefeitura na revisão do Plano Diretor Estratégico reorganizarão as zonas do município de modo que “se possa tirar proveito” da proximidade com a rodovia Castello Branco (SP-280). As alterações, porém, valem para algumas das cinco zonas já existentes.

A área central, por exemplo, é uma das duas a permanecerem inalteradas com o novo PDE. A zona de ocupação induzida é apontada como a “mais consolidada” da cidade. No entorno dela, há a zona de ocupação condicionada (2). Essa, agrega bairros no entorno, mas menos densos que os do centro.

As primeiras alterações propostas pela Prefeitura aparecem a partir da zona de ocupação controlada urbana (3). Localizada mais ao norte da cidade, ela cederá parte de seu espaço para a criação da zona de expansão de interesse viário (6).

Com a “indução” do crescimento para aquela região, a Prefeitura espera ganhar fôlego na construção do anel viário integrado.

O Executivo pretende, com a iniciativa, contar com apoio de novos empreendedores, para a construção da interligação viária. Todo o anel seria construído, dessa forma, por etapas.

Pelo projeto, a zona de ocupação controlada urbana (3) também cede espaço para a zona periurbana (de controle urbano e de interesse ambiental, de número 8).

Essa é a área que cresceu para fora do perímetro urbano, avançando sobre regiões com “sensibilidade ambiental” e que precisa de regularização.

A zona de expansão de interesse regional será criada ao norte do município, exatamente para avançar o atual limite urbano – que para na Castello Branco. O PDE propõe ampliar essa região para que ela “coincida com o limite oficial do município, de modo a estimular o desenvolvimento regional”.

“Nós não fizemos um macrozoneamento do zero. Junto com a Prefeitura, propusemos alguns ajustes no que já existia, para que a cidade possa funcionar melhor e acomodar as transformações que aconteceram desde 2006”, disse Neto.

Outra novidade é a zona de expansão de interesse viário (6), que será criada em áreas onde não há ocupação urbana. Ela será integrada por regiões de plantação (grama e cana-de-açúcar) e que não possuam questões de danos ao meio ambiente.

Além dessas questões, o PDE agrega diretrizes viárias (previsão de abertura de ruas, avenidas, calçadas e ciclovias), ambientais (plantio de árvores, supressões, conservações de rios e córregos, entre outros) e planejamento.