Moradora do distrito de Americana, Nelsi Teles, procurou a redação de O Progresso para prestar reclamações. A principal delas diz respeito à conservação da rua Adolfo Assunção, uma das mais extensas do bairro e que não conta com lajotas. O distrito tem três principais vias recapeadas com o material.
As lajotas recobrem as ruas Maria da Conceição Martins, Maneco Fonseca e Laurindo Marques. Esse é o trecho de circulação dos ônibus, tema de outra reclamação da moradora. Conforme ela, os moradores que residem fora desse entorno têm de se deslocar para outros pontos para utilizar o transporte público.
Ainda segundo a moradora, a situação do bairro piorou nesse ano em comparação com o ano passado. Nelsi alegou que os residentes no distrito sofrem, também, com a questão do lixo. De acordo com ela, a coleta é realizada apenas três vezes na semana, gerando acúmulo de entulho em determinadas vias.
“As ruas estão ruins, falta limpeza, o lixo fica todo espalhado e o posto de saúde está fechando perto das 12h45. A Americana está largada”, disse a munícipe.
Nelsi declarou que as ruas não recebem conservação há um ano e alegou que a, até então, a Prefeitura costumava “passar máquina no distrito periodicamente”.
Ela informou que procurou a Prefeitura para reclamar das condições do bairro. “Uma peça do meu carro quebrou por causa do buraco que tem na rua da minha casa. Eu ainda não achei a bendita peça que fica embaixo do farol de milha. Não consigo encontrar para comprar, tem que ser pela internet”, disse.
Além dos buracos, a moradora disse que as condições de iluminação do bairro são ruins. “Tem uns postes que estão quebrados, outros, com a luz falhando e que não acendem direito. Faz um mês que eu reclamei e nada foi feito”, disse.
Nelsi declarou que procurou a Prefeitura, tendo sido orientada a fazer um requerimento na Secretaria Municipal de Infraestrutura, Meio Ambiente e Agricultura. “Está fazendo um mês que falaram que iam ver, e nada”, reclamou.
A moradora disse que está indignada com a situação, uma vez que teve aumento no valor do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Neste ano, com o reajuste, ela vai pagar R$ 1.300. “Ficou R$ 1.000 mais caro. A frente da minha casa é grande, só que não temos nenhuma conservação”, apontou.
Nelsi informou, também, que na tentativa de amenizar a situação, os próprios moradores improvisaram uma intervenção. “A minha vizinha arrumou a estrada, no trecho da casa dela, utilizando tijolos quebrados na rua”, disse.
Em nota, a Secretaria de Infraestrutura informou que a conservação do bairro vem sendo realizada de acordo com a programação de serviços. Também divulgou que executou obras de manutenção (roçadas nas laterais das ruas), nos dias 2 e 3 do mês passado, e que no dia 23, também de março, providenciou a “regularização de ruas”, inclusive a citada pela moradora.
Com relação à limpeza de terrenos particulares, a pasta informou que o Departamento de Fiscalização estará realizando vistorias e autuando os proprietários. Sobre a iluminação pública, a secretaria divulgou que existem 20 postes com luz no bairro e que, em casos de lâmpadas queimadas ou com falhas, os moradores devem entrar em contato com a Elektro.
Na questão do transporte coletivo, o setor informou que as reclamações serão encaminhadas à empresa responsável pela prestação de serviço no município.