Maioria opina que há falta de civismo, aponta enquete virtual





Projeto idealizado por Francisco Antonio de Souza Fernandes, o Quincas, a Patrulha Mirim oferece capacitação para meninos entre 13 e 15 anos para ingressarem no mercado de trabalho. Além de aulas de informática e de atendimento ao público, os alunos também recebem noções de civilidade, conjunto de formalidades que está em falta no município.

Ao menos essa é a opinião da maioria dos leitores que participaram de enquete virtual promovido ao longo de uma semana. A pesquisa é realizada pelo jornal O Progresso em “O Progresso Digital”. Ela pôde ser acessada a partir do sábado da semana passada, dia 13, até a tarde desta sexta-feira, 19, em www.oprogressodetatui.com.br.

Conforme o questionamento, 96% dos leitores votaram em “sim” como resposta da pergunta: “Em sua opinião, falta civilidade no cotidiano das pessoas?”. A minoria, 4%, respondeu “não”, dentro do processo de votação.

O tema da semana passada teve como base reportagem publicada sobre a Patrulha Mirim. Por meio da iniciativa, a Prefeitura atende 60 meninos que frequentam atividades no contraturno do período escolar. Eles encerraram o ano letivo na segunda-feira, 15.

As instruções são oferecidas gratuitamente em prédio cedido pelo Colégio Objetivo. O espaço fica na rua Professor Oracy Gomes, na vila Primavera, onde funcionou provisoriamente a Fatec (Faculdade de Tecnologia) “Wilson Roberto Ribeiro de Camargo”.

Durante um semestre, os meninos recebem instruções em salas de aulas e participam de atividades extracurriculares. Entre elas, estão visitas a entidades e instituições. Nesse segundo semestre do ano, alguns realizaram estágio em departamentos da Prefeitura, conforme o comandante técnico José Benedito dos Santos.

Em entrevista a O Progresso, ele destacou que o objetivo da patrulha é formar cidadãos de bem. Em função disso, o jornal promoveu a enquete. A pesquisa é sempre relacionada a reportagem veiculada no bissemanário e que trata de temas de interesse coletivo.

Por meio de questionamento, o jornal mensura a opinião de seus leitores. Nesta edição, o bissemanário volta a propor debate sobre a reforma agrária. O motivo é que a FNL (Frente Nacional de Luta Campo e Cidade) promoveu a invasão de cinco fazendas – uma delas já desocupadas – e de usinas de processamento de cana-de-açúcar no interior do Estado de São Paulo. Os sem terra montaram acampamento nas propriedades da região de Tatuí como forma de protesto pela demora na vistoria para definição da posse de terras.

A liderança criticou a forma com que a presidente da República, Dilma Rousseff, está conduzindo a questão. Também disse que as usinas invadidas estão falidas e que as propriedades ocupadas são improdutivas. Os proprietários dizem o contrário e já acionaram a Justiça para reaver as terras.

Em função do debate, o jornal pergunta: “Você acredita que é preciso mudar o sistema atual de distribuição de terras no Brasil para haver igualdade?”. A questão pode ser respondida com “sim” ou “não” a partir da tarde deste sábado, 20, com encerramento até o próximo dia 2 de janeiro. O resultado será publicado na edição do primeiro final de semana de janeiro, no dia 4.