Da Redação
A mãe de uma adolescente de 16 anos procurou a Polícia Civil na tarde de terça-feira, 24, para denunciar uma boate por suposto fornecimento ilegal de bebidas a mais de 15 menores.
Os adolescentes estudam na Escola Estadual “Fernando Guedes de Moraes”, no Jardim Lucila, e estariam “matando aulas” (faltando) desde a metade do ano “para se divertir”.
Segundo a mulher, de 36 anos, os jovens têm deixado de ir à escola regularmente. O motivo seria visitas a uma boate localizada no mesmo bairro, onde são servidas bebidas alcoólicas.
A situação veio à tona quando a mãe do menor foi alertada pela diretora da escola sobre o comportamento suspeito da filha. Ao retornar para casa, ela relatou ter encontrado “indícios da presença de outros adolescentes”, o que a levou a confrontar a filha. A adolescente e os colegas teriam, então, admitido que estariam faltando às aulas desde meados do ano.
Conforme a mulher, os jovens contaram que iam todas as noites na boate. Lá, os alunos guardariam suas mochilas e se dirigiriam a um local apelidado de “Bombinha”, para nadar. O local é o rio da estação de tratamento de água da Sabesp, no loteamento Donato Flores.
Posteriormente, o grupo voltava à boate e permanecia até o horário de chegada do transporte escolar, por volta das 21h. Durante esse tempo, consumiam bebidas alcoólicas, incluindo vodca, vendidas a eles por R$ 10 o copo de 750 ml.
Na delegacia, a mãe se comprometeu a fornecer comprovantes de pagamento associados ao consumo de álcool pelos adolescentes.