Da redação
Na segunda-feira, 27 de janeiro, um colecionador, atirador desportivo e caçador (atividade denominada “CAC”) teve a prisão preventiva expedida pela Justiça e realizada pela Polícia Civil por ameaça, porte ilegal de arma de fogo e tentativa de homicídio em Tatuí.
A polícia cumpriu o mandado de prisão temporária após meses de investigação do Setor de Investigações Gerais (SIG). De acordo com o delegado do caso, Arthur Bariani, a primeira ocorrência aconteceu em julho do ano passado, ocasião na qual o sujeito teve um desentendimento com o dono de um comércio em frente à própria casa, no centro da cidade.
O CAC teria efetuado disparos em direção ao comércio por duas vezes. Na primeira, os tiros atingiram duas pessoas, uma mulher que estava passando de carro pelo local e um homem na calçada. Segundo a polícia, o tiro na mulher ficou alojado perto da coluna, acarretando o risco de perda de movimentos do corpo.
Ainda segundo o delegado, em janeiro deste ano, o atirador voltou a disparar contra o comércio, que atualmente possui outro dono. A Polícia Civil iniciou a investigação e, no início de janeiro, cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do sujeito, onde encontrou três armas de fogo (compatíveis com os disparos) e munições. A polícia segue investigando o caso a fim de identificar outras possíveis vítimas.