Ivan Camargo tem espetáculo dirigido por Jacques Lagôa em São Paulo

Tatuiano assina peça teatral premiada pelo Proac entre mais de 1.100 textos

O diretor Jacques Lagôa
Da reportagem

Editor de O Progresso de Tatuí desde 1995, o jornalista e escritor tatuiano Ivan Camargo estreia nos palcos a peça teatral “Até que A Morte nos Enlace”, na cidade de São Paulo, com direção de Jacques Lagôa, um dos mais conceituados e premiados diretores de teatro e TV do Brasil.

As apresentações acontecem durante o mês de abril, com início no dia 4, às quintas-feiras e sextas-feiras, às 21h, e aos sábados, às 18h30, no Teatro Ruth Escobar. Ainda haverá uma encenação em Boituva, no IFSP, dia 7, um domingo, às 19h.

Embora de maneira (muito) bem-humorada, o espetáculo busca relembrar os aspectos antidemocráticos, sombrios e violentos da mais recente ditadura deflagrada no país, a completar exatamente seis décadas neste ano de 2024.

O texto dramatúrgico, que já havia vencido o Concurso Internacional de Literatura promovido pela União Brasileira de Escritores (UBE), em 2011, foi premiado na categoria peça teatral inédita entre mais de 1.109 trabalhos inscritos, em 2023, no Programa de Ação Cultural (Proac), da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas, do governo do estado de São Paulo.

À frente da encenação, está a Kino School Produções, sediada em Boituva, que tem à frente o produtor cultural, fotógrafo e roteirista Francisco Pinto.

“Meu envolvimento com esse projeto nasceu da amizade com o Ivan e o Jacques. Consegui juntar as vontades dos dois. O Jacques estava doido pra dirigir uma nova peça, e fiquei sabendo que o autor tinha um texto vencedor do Prêmio Dias Gomes (da União Brasileira de Escritores)”, conta Francisco.

“Eu quis conhecer o texto e achei-o muito oportuno e atual, sobretudo porque nunca imaginávamos que iríamos passar novamente por uma tentativa de golpe”, salienta o produtor.

“Penso que é muito importante os jovens conhecerem essa parte da história do Brasil, até porque a gente viveu essa época da ditadura, mas eles, não. Eu sei o quanto foi sofrido, quanto era ruim essa opressão da ditadura, de a gente não poder se expressar, de haver censura, arbitrariedades, tortura…”, segue Francisco.

“Nós lutamos contra; muita gente da minha geração morreu por conta disso… Nós lutamos pelas ‘Diretas’ também. Quem menos se envolveu, pelo menos, bateu panelas porque estava de saco cheio do governo militar”, sustenta.

“Acredito que a nossa peça vai chamar a atenção do público, até porque é importante que principalmente estas novas gerações conheçam um pouco da história”, defende.

“Mas, claro, também creio que o tema da peça é relevante em razão de tudo que está sendo revelado no momento”, observa, considerando as atuais denúncias de tentativa de golpe de estado após as eleições de 2022.

“Acho que isso ajuda a tornar a nossa peça ainda mais atual, credenciando-a a ser um sucesso. Vai chamar a atenção das pessoas, com certeza”, conclui Francisco.

Também integram a ficha artística da produção os atores Marta Volpiani, Vanessa Goulartt, Ernando Tiago e Ricardo Monastero, além do diretor musical Sérvulo Augusto e do diretor de fotografia Marcelo Yamada.

Jacques Lagôa comenta ser muito significativo, pessoalmente para ele, apresentar uma peça com o tema de “Até que A Morte nos Enlace”.

“Sempre fui um diretor e, também, ator de comédias. Quando li o texto, vi que ele tinha uma substância, tinha algo no interior dele muito importante para dizer”, sustenta.

“E houve uma coincidência muito grande, quando o texto fala em DOI-Codi. Lembrei-me de quando eu estava no Teatro de Arena, com atores profissionais, dirigindo espetáculos para colégios e promovendo debates com os estudantes. Eram espetáculos de Fernando Pessoa, Bertold Brecht, ‘Sarapalha’, de Guimarães Rosa”, conta.

“Aí, um dia, levei um susto porque recebi uma intimação do DOI-Codi para dar uma declaração. Eu fui, e o Plínio Marcos (dramaturgo), um amigo, disse: ‘Eu vou ficar em uma porta e outro amigo em outra, porque tem gente que entra e não sai’ (dos interrogatórios)”, lembra.

“Eu fui, e o entrevistador perguntou para mim: ‘Esse texto é seu’? Eu respondi: ‘Não, senhor. Esse texto é do Bertold Brecht. Eu não tenho esse talento’. Pois bem, aí eu saí e fiquei muito feliz!”, conta o diretor, rindo.

“E este texto, ‘Até que A Morte nos Enlace’, é muito importante porque fala da vida pregressa desses personagens que o Ivan escreveu muito bem e que traz junto o período de ditadura, como foi essa ditadura e como foi a luta pela democracia. Isto me encantou no texto e, por esse motivo, o estou dirigindo”, acentua Lagôa.

“A democracia sempre precisa ser reforçada no país porque os que querem atacá-la estão vivos, e nós devemos estar mais vivos do que eles”, acrescenta.

O diretor concorda que o teatro, nesse sentido, é uma forma potente de sensibilizar a sociedade.

Lagôa ainda aponta outra coincidência: o fato de a encenação acontecer no “Ruth Escobar”. “Este teatro, por incrível que pareça, foi invadido muitas vezes pela polícia. Agora, exatamente nele, nós, artistas, estamos aqui para isso, para lembrar esse passado. Não é só para fazer rir. Podemos fazer rir, mas com alguma intenção mais forte ainda por trás do riso”, conclui o diretor.

Vanessa Goulartt, da mesma forma, avalia a história como oportuna para a montagem neste momento de informações deturpadas. “É um texto que nos desafia, que, através da comédia, fala de temas superimportantes, que precisamos estar falando, lembrando”, aponta.

“Por exemplo, tem gente da minha geração que não sabe que ocorreu uma ditadura no Brasil, não acredita. Existiu, e isso é muito chocante. Então, é muito importante que a gente resgate essa história triste do nosso país, através da arte e da comédia também. Sem dúvida, é fundamental”, sustenta ela.

“Essa junção da comédia com a força desse tema foi o que mais me atraiu, e a espiritualidade. Então, são esses três pilares que me atraíram. Também através da espiritualidade você conseguir falar desses temas, e de uma maneira tão próxima, com comédia, acho muito interessante para o público”, avalia Vanessa.

“Estou sentindo que está indo muito bem, fluindo; o elenco, muito entrosado. Agora, vamos ver com a chegada do público. Aí, o espetáculo ganha uma outra camada”, adianta a atriz.

Ernando Tiago começa explicando o motivo pelo qual aderiu ao projeto: “Sou muito grato ao Jacques por todas as oportunidades que ele me deu na vida. Basicamente, abriu as portas do teatro profissional para mim”

Lembrando ter sido o diretor quem o convidou a atuar, quando ainda era contrarregra no TBC (Teatro Brasileiro de Comédia), Ernando conta já terem perto de dez trabalhos juntos, entre TV e teatro. “Então, ele me liga e, mesmo sem saber que texto é, eu já falo sim”, afirma o ator.

“Aí, quando li o texto e conheci pessoalmente o Ivan e o Francisco (Pinto, produtor), me apaixonei pelas pessoas. A gente quer levar uma mensagem bacana para o público, mas quer conviver com gente legal também”, comenta o ator, que tem integrado os esquetes do canal “Embrulha pra Viagem”, no Youtube.

“Na minha opinião, o grande atrativo do espetáculo é o texto, porque é a ‘palavra’. A gente não tem grandes cenários, porque é uma proposta incrível em que a peça se passa num espaço que a gente não pode dizer como é, que a gente não conhece mesmo, um espaço eterno”, observa.

“Para nós, atores, é muito difícil subir em cena só contando com a interpretação e o texto. Então, não tem desculpa, não dá para se sentar um pouco na cadeira, não dá para mexer numa coisa para usar em cena, de apoio”, detalha Ernando.

“A nossa grande preocupação, de todo o elenco, junto com a direção e com o autor, com o Ivan, é fazer com que essa palavra se torne verdade, sem usar subterfúgios”, acrescenta.

“Como fazer isso? É a gente acreditando neste texto, que é muito rico, porque tem momentos históricos, que são importantíssimos, e momentos que discutem a relação humana, que são importantes também. Tem momentos de uma certa espiritualidade, mas sem o sentido religioso da questão”, pontua o ator.

“São relações em que você discute o afeto entre as pessoas, como as vidas são construídas, como detalhes e mentiras, às vezes, afetam tanto a vida de um quanto de outro”, reconhece Ernando.

“É uma peça que tem um pano de fundo muito importante – a questão da ditadura -, mas que a discute com a visão humana de cada um que viveu aquilo, internamente”, conclui o ator.

“O que me levou a fazer parte de algo que eu desconhecia foi, primeiro, as pessoas. Trabalhar com teatro tem a ver com uma realização coletiva. E, fundamentalmente, falar de temas que tratam da defesa de algo que é um pensamento coletivo”, conta Ricardo Monastero.

“Quando a gente fala de ditadura, a gente fala de um saber que deve ser respeitado coletivamente, de direitos humanos, de olhar para o outro e ter empatia”, defende ele.

“Essa, sem dúvida, foi a porta de entrada para que eu fizesse parte do trabalho, através do convite pessoal do Jacques, que eu confio, admiro, e de um texto que diz para nós o que a gente quer dizer”, acrescenta Ricardo.

“É curioso porque, lá no começo, na primeira leitura, a gente pensou que ia ser uma comédia rasa. E aí a gente entendeu que não, que era uma comédia com um tema superpesado”, lembra o ator.

“Então, entendemos que o que a gente viveu (no país) foi justamente isso, algo flutuando entre o que seria uma comédia pastelão para um drama superpesado, sofrido, e assim encontramos essa inteligência que o autor consegue usar, com esses temperos”, analisa Monastero.

“É dizer: olha, é possível que eu conduza o público para uma risada e, em seguida, posso emocioná-lo e, aí, possamos falar sobre temas sérios”, segue o ator.

“Acho que o que conseguimos num processo de fazer teatro é justamente isso: se alimentar do que a gente tem de palavras, de relações, para entregar a história mais potente possível, que temos em ‘Até que A Morte nos ‘Enlace’”, acentua Monastero.

Por sua vez, Marta Volpiani também destacou a proximidade com Jacques Lagôa. “Ele me ligou e falou: ‘Olha, eu tenho um texto excelente, um texto que eu tenho certeza de que vai ser sucesso. E tem um papel que eu acho que você faria bem. Quero que você venha na minha casa para uma leitura’. Eu fui, e me apaixonei pelo texto, porque é maravilhoso”, lembra ela.

“Sempre ensaiei para voltar ao teatro. As pessoas me convidavam aqui e ali, mas eu dizia que não era a hora”, conta Marta, afastada do teatro há cerca de 20 anos.

Neste momento, inclusive, ela aponta a coincidência de estar voltando a atuar nos palcos justamente no teatro onde havia se apresentado pela última vez, o “Ruth Escobar”, com a peça “Descalços no Parque”.

O afastamento aconteceu devido à gravidez do primeiro filho, exatamente nessa época. A atriz, contudo, não deixou de trabalhar: atuou em diversas produções na TV – em particular, no SBT – e foi a dubladora mais constante da personagem Dona Florinda, do seriado “Chaves”.

“Eu parei aqui e retomo aqui”, acentua a atriz. “O teatro é a minha escola, é onde comecei. Estou muito emocionada de voltar agora”, confessa.

Além de “também” ressaltar o convite do diretor, ela justifica a retomada a partir de “um conjunto de coisas”, entre as quais a peça.

“Esse texto é uma defesa da democracia, mas também do amor e baseado na espiritualidade. Acho isso importante no momento em que vivemos”, defende ela.

“É um trabalho que fala ao coração. Não é uma comédia ligeira, não. É um trabalho que tem humor, drama, amor, espiritualidade. Ele leva esperança.

Eu qualifico esse espetáculo como um daqueles que você quer voltar a assistir. Acredito muito nisso, todos nós estamos acreditando. E essa alegria com a qual estamos fazendo a peça vai contribuir para um grande sucesso”, espera a atriz.

Finalmente, Ivan Camargo comentou ser a concretização do espetáculo algo buscado há cerca de três décadas. “O texto tem quase 15 anos, mas a vontade de fazer teatro o dobro disso”, conta.

“Claro que, para mim, isto estar acontecendo fora de Tatuí e por meio de profissionais dessa magnitude era algo impensável há pouco tempo”, reconhece.

“Desde que assumi o jornal, em 1995, tenho dado explícita prioridade à cultura local, no noticiário, mas entendo que, nem por isto, há a obrigação de certa reciprocidade para comigo, como autor. Contudo, também não deixa de ser tão prazeroso quanto significativo isto estar acontecendo na capital do estado e não aqui”, acrescenta.

“De qualquer forma, devo esta oportunidade, embrulhada em muita alegria, gentileza e novas amizades, além do elenco e do diretor, em especial, ao produtor Francisco Pinto, a quem serei eternamente grato”, conclui o autor.


SOBRE O ESPETÁCULO

Em um suposto “limbo”, o casal Pedro Otávio – apresentador de TV e deputado – e Estela, recém-falecidos, encontra-se com o advogado Tarso Cabral, ex-marido dela e assassinado durante o período de exceção iniciado em 1964.

Confusos, eles têm não apenas de decidir como ficará a situação do “triângulo amoroso pós-morte” – vez que cai por terra, a “sete palmos”, a ideia de amor eterno -, mas, também, precisam “desnudar-se” em segredos.

Não guardar nada obscuro, escondido, seria a premissa para, só então, poderem “ascender” ou “decair” da condição/lugar em que se encontram – hipoteticamente pelo menos, conforme eles próprios avaliam, segundo suas convicções.

Para guiá-los, há a “Entidade”, que aponta vários caminhos, entre os quais, porém, não se admite, além da mentira, rancores e vinganças, valores que fazem pender supostamente a balança do juízo contra eles.

Mais que isso, a Entidade, por intervenções pontuais que “quebram a quarta parede”, dirige-se ao público como se, nesse instante, compartilhasse do limbo espiritual, instigando-o a também confessar seus “segredos pecaminosos”.

Distante do lugar-comum de uma “entidade” espiritual – sem rosto, grande expressividade e paciência angelical -, a Entidade é enfática e jocosa, constantemente causando estranheza ao “trisal” do além. Assim, sustenta, até o final do espetáculo, também um suspense quanto ao “que é” ou a “quem teria sido em vida”.


PRODUÇÃO

JACQUES LAGÔA (DIRETOR)

Iniciou a carreira no Teatro de Arena e trabalhou como ator nas principais produções do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) e do Teatro Ruth Escobar.

Na TV, atuou na Tupi, Rede Record e Cultura. Em 1995, deu início à carreira de diretor, na Rede Manchete, onde dirigiu “Xica da Silva” e “Mandacaru”. Na sequência, assumiu produções da Rede Record e do SBT, onde permaneceu por mais de dez anos à frente da teledramaturgia.


FRANCISCO PINTO – PRODUTOR

Sediada em Boituva, no interior de São Paulo, a Kino School Produções dedica-se a variadas vertentes culturais, como música sinfônica, liras musicais, fanfarra e música eletrônica.

Nas artes cênicas, realizou diversas oficinas de interpretação, tanto voltadas ao teatro quanto para audiovisual. Seu responsável, Francisco Pinto, além de produtor, é fotógrafo, roteirista e gestor de projetos culturais, já tendo produzido diversos curtas-metragens, workshops de capacitações e exposições artísticas.

Em todas as ações, a Kino School, sobretudo, sustenta o propósito de criar oportunidades aos artistas da região onde atua (a Metropolitana de Sorocaba – RMS).


IVAN CAMARGO (AUTOR)

Jornalista, pós-graduado em comunicação social. Entre 1992 e 1994, editou o Stopim, um tabloide de humor inspirado no lendário carioca O Pasquim. Em 1995, assumiu a direção de O Progresso de Tatuí.

Assina os romances “Onde Moram os Tatus” (2008) e “Assombrações Caipiras” (2009) e os livros de contos “Golpe Baixo” (2017) e “Botão do Pânico” (2022). Em dramaturgia, tem dois textos premiados em primeiro lugar em certames nacionais da União Brasileira de Escritores: “O Cativeiro” (2009) e “Até que A Morte nos Enlace” (2011).


SÉRVULO AUGUSTO – DIRETOR MUSICAL

Ator, músico e dramaturgo. Começou a carreira em 1974, no Grupo Caracol, dirigido por Roberto Lage. Desde então, somou diversos prêmios em todas essas áreas.

Entre inúmeros trabalhos, fez a trilha sonora da peça “Feliz Ano Velho”, dirigida por Paulo Betti. Também assinou a trilha sonora da peça “Shirley Valentine”, adaptada e dirigida por Miguel Falabella e interpretada por Susana Vieira.


MARCELO YAMADA – DIRETOR DE FOTOGRAFIA

Desde 1992, atua como diretor de fotografia. Esteve na TV Globo, realizando clipes musicais para o “Fantástico”, com o diretor Roberto Talma, e novelas com os diretores Denis Carvalho e Ricardo Waddington – entre elas, “Quatro por Quatro” e “Fera Ferida”.

Junto a inúmeras produções, entre várias emissoras, esteve presente em: “Sandy e Junior”, “Rallye dos Sertões”, “Cidadão Brasileiro”, “Luz do Sol”, “Ídolos”, “O Aprendiz”, “A Fazenda”, Carnaval de Salvador – BandFolia; “Agora É Tarde”, “Canal Livre”; “CQC” e “Jogo Aberto – Esportes”.



ATORES

ERNANDO TIAGO

Atua desde 1988. Possui vários trabalhos realizados em teatro e passagens pelo SBT e TV Record.

No teatro, são mais de 15 peças, sendo a mais recente “Trair e Coçar É só Começar”. Em TV, também possui mais de 15 trabalhos, sendo a novela mais recente “Chiquititas”, pelo SBT.


MARTA VOLPIANI

Atriz com várias participações em telenovelas, programas humorísticos e peças teatrais. Entre as telenovelas, destacam-se: “O Profeta”, Tupi; “Solar Paraíso”, TVS; “Cavalo Amarelo”, Bandeirantes; “A Leoa”, “Nem Rebeldes, nem Fiéis”, “O Espantalho”, “A Ponte do Amor, “O Anjo Maldito”, “Destino” e “Vida Roubada”, todas do SBT.

 


VANESSA GOULARTT

Começou a carreira aos 9 anos em teatro, atuando em “A Cegonha Boa de Bico”, “Cais Oeste”, “Namoro”, “Sábado, Domingo e Segunda” e “Sossego e Turbulência no Coração de Hortência”.

Em cinema, está em “Dois Córregos”, “Garotas do ABC”, “Olhos de Vampa”, “Coisa de Mulher” e “Luz nas Trevas”. Na TV, em: “A Idade da Loba”, “Cidadão Brasileiro”, “Maria Esperança”, “Ti Ti Ti” e “Dercy de Verdade”.


RICARDO MONASTERO

Em teatro, esteve na Companhia do Latão e em “Sobre Ratos e Homens”. Na Globo, integrou elenco de “A Dona do Pedaço”, “Deus Salve o Rei” e “Queridos Amigos”.

Em séries, atuou em “A Garota da Moto” (FOX) e “Motel” (HBO/Max); em cinema, em “As Aventuras do Homem Invisível” e “Bala Sem Nome”.



SERVIÇO

“ATÉ QUE A MORTE NOS ENLACE”

Teatro Ruth Escobar – Sala Dina Sfat

Rua dos Ingleses, bairro Bela Vista, São Paulo

Duração: 60 minutos

Classificação: 12 anos

Temporada: de 4 a 27 de abril

Quintas, 21h; sextas – 21h; sábados, 18h30

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IFSP – Boituva

Rua Zélia de Lima Rosa, 100

Dia 7 de abril, 19h

Entrada gratuita

Instagram : @atequeamortenosenlaceteatro