í“pera italiana estreia no CDMCC e terá três apresentações distintas





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Ópera montada por grupos será encenada com dois novos elencos

 

Nos dias 29 deste mês e 3 e 4 de novembro, o Conservatório de Tatuí sedia três récitas da ópera “L’Elisir D’Amore” (O Elixir do Amor). A obra do compositor italiano Gaetano Donizetti terá apresentações distintas. Nos dias 29 de outubro e 3 de novembro, elas têm ingressos vendidos a R$ 12 (R$ 6 meia entrada). Já a récita do dia 4 terá entrada franca.

A estreia no teatro “Procópio Ferreira” acontece dentro do 3o Encontro Nacional de Canto, evento com coordenação de Cristine Bello Guse. Tanto no dia 29 de outubro como no dia 3 de novembro, a Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí se juntará ao Núcleo de Ópera e ao Coro Sinfônico do Conservatório de Tatuí.

Participam das duas primeiras noites: Nathielle Rodrigues, Taiane Ferreira, Felippe de Souza, Alexandre Antunes e Luis Bernardo Trindade. Os solistas são alunos do Conservatório de Tatuí, tendo sido selecionados em duas audições para composição do elenco e integrar o Núcleo de Ópera da escola de música.

Já no dia 4 de novembro, os pianistas Luciana Helena Bismara e Diego Guedes acompanham a ópera que terá como solistas os alunos Paula Garcia Psillakis, Paulo Lanine, Marcus Ouros, Thais Azevedo e Vicente Sampaio. Eles também participaram do processo de seleção do elenco, integrando o segundo grupo.

“L’Elisir D’Amore” tem figurinos assinados por Carlos Alberto Agostinho, cenário de Jaime Pinheiro, maquiagem de Dalila Ribeiro e preparação de elenco a cargo de Cristine Guse, Marcos Nascimento e Marilane Bousquet. A regência de coro e coordenação das apresentações é de Cadmo Fausto, com direção musical de João Maurício Galindo e direção geral de Carlos Ribeiro.

A estreia integra programação de comemoração dos 60 anos do Conservatório de Tatuí, completados neste ano. Os dez solistas que participam das três apresentações da ópera “Elisir d’Amore” foram definidos em audição realizada em maio. Eles são alunos escolhidos para interpretar papéis no elenco da obra italiana.

Ao todo, 21 alunos participaram da primeira audição de seleção, realizada no dia 27 de maio, no Salão Villa-Lobos, que definiu os elencos e cantores capacitados para os personagens Adina (soprano), Nemorino (tenor), Dulcamara (barítono), Belcore (barítono) e Gianetta (soprano). A coordenação da audição foi de Cadmo Fausto, com apoio de Cristine Bello Guse, Marilane Bousquet e Marcos Nascimento. Uma segunda fase definiu o primeiro e o segundo elencos da montagem.

Na primeira fase, houve seleção de cantores considerados capacitados para cantar os papéis completos da ópera e fazer parte do Núcleo de Ópera de 2014 do Conservatório de Tatuí. Na segunda, nova audição dos cantores previamente selecionados para o núcleo estabeleceu os escolhidos para o elenco principal e os do elenco secundário – a audição pública aconteceu em agosto.

“Sentimos uma grande empolgação tomar conta dos alunos no período preparatório, trazendo a todos um despertar de novos horizontes ao Núcleo de Ópera, ao qual está integrada toda área de canto lírico”, afirmou o coordenador Cadmo Fausto sobre as audições de seleção.

“Durante a audição, foram tantos os momentos maravilhosos que pudemos vislumbrar vozes que, sem dúvida nenhuma, poderão empolgar os palcos deste país com grande música”, complementou.

O Núcleo de Ópera do Conservatório de Tatuí tem como objetivo fornecer anualmente oportunidades aos alunos de canto lírico da instituição para participarem como solistas de produções do repertório operístico, sob a orientação de professores e profissionais responsáveis.

Considerada uma das grandes óperas da história, “L’Elisir d’Amore” é composta por dois atos. A obra foi apresentada pela primeira vez em 12 de maio de 1832 em Milão, na Itália, e é um dos trabalhos mais conhecidos de Domenico Gaetano Maria Donizetti, ou Gaetano Donizetti, como ficou conhecido.

O compositor nasceu em Bergamo, na Itália, no dia 29 de novembro de 1797. Junto com Rossini e Bellini, ele formou a tríade de compositores que dominou o palco operístico até a eclosão de Verdi.