A enquete promovida semanalmente pelo jornal O Progresso em seu portal de notícias (www.oprogressodetatui.com.br) indicou que a imensa maioria dos leitores não acredita nas supostas notícias compartilhadas em redes sociais, reconhecendo a proporção de “fake news” veiculadas pela internet.
Essa foi a resposta de exatamente nove em cada dez leitores que participaram da pesquisa, concluída em 90% contra as reportagens “sem fonte”, frente a apenas 10% a favor, os quais apontaram acreditar em todo tipo de notícia que recebe por meio das redes sociais.
A pesquisa abordou o assunto devido a supostos casos de sequestros. Conforme publicado em reportagem por O Progresso, no mês de janeiro, falsos sequestros de crianças em bairros de Tatuí multiplicaram-se em redes sociais, causando alarde.
A partir deste sábado, 9, a enquete passa a abordar outro tema, desta vez bastante polêmico, publicado em reportagem na edição de quarta-feira, 6: o estupro de vulnerável, que teve aumento “oficial” de 43% no ano de 2018 em Tatuí, segundo divulgado pela Secretaria da Segurança Pública. Em 2017, houve registro de 28 casos e, no ano passado, de 40.
O delegado da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), Silvan Renosto, afirmou que o aumento nos índices de registros não significa crescimento no número de casos, mas uma conscientização maior da população quanto à importância da denúncia.
“As crianças estão recebendo mais informações e, com isso, se abrindo para a família ou para os professores, o que faz o crime chegar ao nosso conhecimento e resultar na investigação e no aumento das estatísticas”, argumentou.
Diante disso, a enquete questiona: “Você acredita que o número de boletins de ocorrência de estupro de vulnerável aumentou por qual motivo?”. A enquete pode ser respondida, a partir deste sábado, 9, com as opções: “porque realmente houve mais casos” ou “porque as vítimas estão tendo menos receio de procurar a polícia”. A votação se encerra na sexta-feira, 15, às 16h30, com publicação do resultado na edição do dia 17 de fevereiro.