Da redação
Um empresário de 34 anos foi preso em flagrante, na manhã de segunda-feira, 20, acusado de furto de energia elétrica. Ele teria realizado um procedimento, conhecido popularmente como “gato”, no medidor de energia da casa onde reside, no Jardim São Conrado.
Conforme boletim de ocorrência, a residência estava sendo monitorada havia algum tempo por suspeita de fraude. No local, os funcionários constataram a inversão de fases por meio do disco medidor, que estaria girando no sentido contrário – o que, segundo a empresa, sugere a manipulação do medidor.
Conforme a PM, uma equipe da Elektro acionou a viatura, por volta das 10h, para atender à ocorrência. No local, um funcionário da empresa disse aos policiais ter ido até o imóvel realizar uma inspeção e contatado a fraude.
Os funcionários ainda contaram, aos militares, que o proprietário da casa estaria evitando atender a equipe. Momentos antes da chegada da viatura, eles teriam chamado no portão da casa e um homem, saído para atender. No entanto, ao perceber que era da empresa, o morador acabou voltando para dentro do imóvel.
Os eletricistas teriam insistido em chamá-lo, até que um adolescente apareceu e autorizou a entrada. Enquanto a equipe fazia a inspeção no equipamento e questionava o rapaz, a mãe apareceu e alegou que não sabia sobre o uso indevido da energia.
A mulher ainda teria dito que o marido não estava na casa. Contudo, com a chegada da viatura, os militares realizaram buscas pelo imóvel e encontraram o acusado dentro de um banheiro, onde foi abordado pelos militares.
Em revista pessoal, o homem estaria carregando duas embalagens vazias de cocaína. Questionado, o empresário teria confessado que era usuário de drogas e que tinha mais uma porção de maconha para uso pessoal. A droga foi localizada próxima a uma churrasqueira.
O dono da casa foi encaminhado à Delegacia Central, ouvido e indiciado por furto qualificado. O delegado que atendeu ao caso não arbitrou fiança e o acusado permaneceu à disposição da Justiça.
A porção de maconha encontrada com o acusado foi apreendida e um termo circunstanciado de ocorrência foi registrado à parte, por porte de entorpecente.
Segundo o boletim, os funcionários afirmaram que a subtração indevida de energia estaria ocorrendo desde 2017, quando o medidor do imóvel passou a apresentar histórico anormal de consumo.
À PC, os funcionários afirmaram que a empresa fornecedora de energia havia avisado aos proprietários do imóvel, no final do ano passado, sobre a inspeção e ainda indicaram que só acionaram os militares após o indiciado se negar a colaborar com o serviço de inspeção.