Não se sabe com certeza se ele foi o primeiro, de fato, a defender um pênalti do Pelé.
A história cita outros goleiros como autores de igual façanha, tais como Aníbal, ex-Palmeiras, Flamengo e Comercial de Ribeirão Preto; Cabeção do próprio Corinthians, Bangú, Comercial de Ribeirão Preto e Portuguesa de Desportos e Lourenço do São Bento de Sorocaba e Paulista de Jundiaí.
Todavia o feito de Heitor Amorim Perroca foi o mais comentado e lembrado até hoje, provavelmente por ter sido em um clássico entre Corinthians e Santos, em uma noite chuvosa de 1964 no Pacaembú.
Acabou marcando a carreira desse goleiro, que surgiu no São Cristóvão, jogou na seleção no Pan-Americano de 1963, ficou no alvinegro por 4 anos, defendeu ainda o Juventus e o antigo Água Verde de Curitiba.
A capa da revista A Gazeta Esportiva Ilustrada de 1964 homenageou esse grande esportista, exibindo sua foto.
Dia 14 de agosto passado, o histórico goleiro faleceu, vitimado por uma parada cardíaca. Ele que era Ancião das Testemunhas de Jeová, religião que seguia desde quando encerrou a carreira.
Heitor está merecidamente na história do futebol brasileiro.
NOTA: As fotos são do arquivo pessoal do autor, que data de 50 anos. Ele, como colecionador e historiador do futebol, mantém um acervo não somente de fotos, mas de figurinhas, álbuns, revistas, recortes e dados importantes e registros inéditos e curiosos do futebol, sem nenhuma relação como os sites que proliferam sobre o assunto na rede de computadores da atualidade