Com o tempo, você vai percebendo que, para ser feliz, você precisa aprender a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
Mario Quintana
Há! O Tempo!
Você conhece algum ditado que fale sobre a pressa? E sobre o tempo? Com certeza já ouviu: – A pressa é inimiga da perfeição. Tempo é dinheiro. Mas, quando falamos em tempo, qual a sensação que você tem sobre ele?
A impressão que eu tinha até bem pouco tempo atrás era de que a velocidade com que os anos passavam estava aumentando. Agora essa impressão é de que os meses estão voando! Já estamos em março!
Sem falar da nossa agenda diária. Você está conseguindo cumprir tudo o que tem planejado dentro do seu cronograma?
Tem percebido que faltam horas no final do dia no final do mês? Será que estamos dando o devido valor às atividades e às pessoas dentro das 24h que temos ao nosso dispor?
Será só impressão minha ou o tempo passa cada vez mais apressado por nós? Parece escapar rapidamente por entre os nossos dedos e parece uma surpresa descobrir que não fizemos metade do que tínhamos planeado.
De há uns anos para cá que tenho a sensação de que o tempo voa é angustiante, mas mal acabam as férias de verão, o carnaval e num passe de mágica estamos praticamente no Natal!
Repasso um texto bem interessante que encontrei na internet. Imagine que você seja cliente de um banco e toda manhã ao acordar tenha em sua conta corrente um saldo de R$ 86.400,00.
Esse banco chama-se “TEMPO”. Cada manhã você é beneficiado com um crédito de 86.400 segundos. A má notícia, contudo, é que todas as noites o saldo é zerado mesmo que não tenha conseguido gastá-lo durante o dia. Não há volta.
Como investir nesse tempo que é creditado? Invista nas melhores ações em sua vida pessoal, familiar, profissional, com amigos e principalmente priorize as pessoas que o valorizam e seu retorno será garantido. Não esqueça o relógio está correndo.
O tempo continua a correr ao ritmo de um tic-tac cada vez mais digital e menos mecânico, mas não é por isso que nos parece correr mais depressa do que quando éramos crianças e contávamos as semanas, dias, horas e minutos.
Certo é que o tempo é exatamente o mesmo! Certo é que quem mudou fomos nós porque estamos mais ocupados e menos ansiosos em crescer rumo a uma vida de adulto que antigamente nos seduzia.
Isso faz relembrar a minha filha com expressões como: – “Quando eu for grande” ou “quando eu tiver a idade “x” já me posso deitar mais tarde” e indicadoras de uma ansiedade partilhada por mim há alguns anos atrás e que me fazem ver a mudança impressa na minha vida desde esse tempo.
Por isso, a mudança de referencial está dentro de nós e o tempo parece ser mais veloz que nós próprios e do que a nossa capacidade de agir e reagir perante um mundo que exige de nós respostas rápidas.
No meio desta vivência acabamos por não fazer as pausas regulares para analisarmos o que fizemos e o que queremos atingir, ou quando as fazemos descobrimos que passou tanto tempo desde a última vez que fizemos uma paragem de reflexão.
Descobrimos assim que o tempo passou por nós sem que tivéssemos tempo ou capacidade para assimilar tudo o que aconteceu, entretanto ou tudo o que vivemos até então!
A sensação é que parece que o tempo voa sem que tenhamos capacidade de o acompanhar.
Há quem ache que as pausas parecem perda de tempo, mas se calhar é isso que nos falta para conseguirmos entender que o passar dos segundos continua a ser o mesmo que ouvíamos no bater do velho relógio da nossa infância.
Há dias que tenho saudades do tempo em que tinha tempo para ver passar o tempo!