Grafite de Tatuí participa de projeto nacional de diversidade e inclusão

Projeto da CCR promove oficina na escola ‘Profª Altina Maynardes Araújo’

Alunos da Escola Estadual “Altina Maynardes Araújo” participam de capacitação (foto: Flamingo Comunicação)
Da reportagem

A primeira fase do projeto “Comunidades Criativas”, em Tatuí, começou na sexta-feira da semana passada, 24 de março, com uma oficina de capacitação para 21 crianças e jovens da Escola Estadual “Profª Altina Maynardes Araújo”, no bairro Boqueirão.

O projeto social é uma iniciativa cultural com interface educacional que utiliza o grafite como meio de expressão sobre a “diversidade e a inclusão” e conta com apoio do Instituto CCR, no trecho de concessão da empresa.

De acordo com o instituto, nesta primeira fase, os participantes estão envolvidos na produção criativa do projeto, com a elaboração de desenhos individuais sobre diversidade e inclusão.

A próxima fase é a votação popular pela internet. A escolha dos melhores desenhos será aberta à comunidade e definirá a ilustração vencedora que servirá de inspiração para a última etapa: o “Dia do Grafite”.

Para o fim do projeto, o muro da unidade escolar será grafitado com uma arte exclusiva pelos próprios alunos, contando com a monitoria do artista plástico tatuiano Diego Dedablio (@diegodedablio) – autor de diversas artes muralistas no município.

Para o responsável pela produção do “Comunidades Criativas”, Allan de Amorim, abordar os temas diversidade e inclusão pelas comunidades envolvidas “é dar voz e marcar presença trazendo um tema atual através de uma expressão artística que reflete também a estética local”.

“Além de estimular a reflexão sobre um tema muito relevante para a sociedade, a iniciativa tem ainda dois importantes atributos: a liberdade criativa e o pertencimento”, avalia Amorim.

“O primeiro, com as ilustrações individuais, e o segundo, com a experiência coletiva de grafitar o muro da sua própria instituição, um presente em forma de arte para a sua comunidade”, acrescenta.

Para Renata Macedo, analista de responsabilidade social do instituto CCR, “apoiar a arte de grafitar é estimular a criatividade e abrir caminhos para a socialização”.

“Por meio do projeto Comunidades Criativas, iremos apoiar a criatividade e uma abordagem do ponto de vista educacional e inclusivo”, destacou.

Alessandra Pires Campos de Barros, professora e coordenadora de CGPAC (gestão pedagógica por área de conhecimento), ciências humanas e sociais na escola “Altina”, declara que participar do projeto é de grande importância, para a unidade e os alunos.

“O projeto promove um olhar mais crítico a respeito da cultura, melhorando a socialização dos alunos, valorizando a arte criativa própria do estudante e, também, contribui com as interações sociais e a formação da sociedade como um todo”, argumenta a professora.

“Sobre o tema a ser explorado e a oficina a ser desenvolvida, os alunos estarão sendo preparados para conhecer o seu contexto social e respeitar as diferenças que neles existem”, conclui Alessandra.

No total, 22 instituições (incluindo escolas e entidades de assistência social) de 21 cidades brasileiras estão participando do projeto. Na região, somente Tatuí e Itapetininga foram selecionadas.

A concessionária informa que a escolha do grafite para discutir a diversidade e a inclusão não é por acaso. “A arte urbana já se mostrou uma experiência didática que estimula a reflexão e o pertencimento. No ‘Comunidades Criativas’, este envolvimento acontece a partir das oficinas de orientação, passando pela etapa de produção das ilustrações temáticas, pela votação popular e pelo Dia do Grafite, ponto alto do projeto”, ressalta a concessionária.

A etapa final também terá a distribuição gratuita do livro “Comunidades Criativas”, que reunirá 22 muros grafitados e os desenhos feitos pelos participantes do projeto, mostrando um panorama interpretativo das 21 cidades sobre o tema.

O Comunidades Criativas é uma realização da Flamingo Comunicação, produção da Horizonte Educação e Comunicação, com patrocínio do Instituto CCR e suas concessionárias locais, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.