
A Guarda Civil Municipal mantém dois grupamentos para escolta de urnas e equipes que atuarão nas eleições deste domingo, 2. O comando da corporação dividiu o efetivo para auxiliar a Justiça Eleitoral.
“Nós definimos o apoio em reunião com a juíza responsável (Mariana Teixeira Salviano da Rocha) no dia 23 de setembro. Da nossa parte, acertamos apoio à Polícia Militar”, disse o comandante da GCM, Fábio Luciano Leme.
Desde a sexta-feira, 30 de setembro, os guardas atuam na escolta de urnas eletrônicas. Os equipamentos são encaminhados do Cartório Eleitoral da comarca para locais de votação – a maioria prédios da Educação (municipal e estadual). O transporte é feito em micro-ônibus acompanhados pelas viaturas.
As escoltas são realizadas tanto no envio das urnas para os locais de votação (29 no total), como para o retorno delas ao cartório, para a totalização dos resultados. Durante o pleito, neste domingo, 2, os guardas trabalharão na segurança dos prédios que abrigam seções de votação e justificativa.
Para dar conta das tarefas, o comando da corporação dividiu-a em dois grupamentos. Eles integrarão a chamada força-tarefa, que vai reforçar o patrulhamento em unidades que não dispõem de segurança própria ou monitoramento.
Escolas que pertencem à rede municipal são vigiadas por câmeras de segurança. Mesmo assim, o comandante afirmou que as equipes farão o monitoramento dos locais. “Tanto nos dias que antecedem como nas eleições, estaremos com equipes para a vigilância e para patrulhamento”.
Da mesma forma que a PM e a Polícia Civil, Leme informou que a GCM estará preparada para agir nos casos de crimes eleitorais. Conforme ele, o efetivo passou por treinamento e estará “prestando bastante atenção” às eleições.
Em caso de transgressões à lei, o comandante afirmou que os guardas estão orientados a deter o eleitor (em crimes como boca de urna e transporte irregular de eleitores) e encaminhá-lo à autoridade policial para as “providências cabíveis”.
O mesmo será realizado quando houver denúncias. “Primeiro, vamos enviar uma equipe para verificar a informação quando elas se tratarem de crime eleitoral. Em se constatando, seguiremos o protocolo”, explicou o comandante.
Tanto nos dias que antecedem às votações como na data do pleito, Leme afirmou que a população não ficará sem policiamento. “Esse esquema especial não tira o patrulhamento que fazemos nas regiões do município”, reforçou.
No total, 40 guardas comporão a força-tarefa especial para as eleições. A corporação possui, ao todo, efetivo de 151 homens, que trabalham em pelotões.