O Fundo Social de Solidariedade, presidido pela primeira-dama Ana Paula Cury Fiúza Coelho, divulgou balanço, na semana passada, informando que, no período de 2013 a 2016, 6.889 pessoas passaram pela entidade.
Segundo o balanço, os atendimentos incluíram desde os serviços de assistência social aos cursos oferecidos por meio dos dez centros de capacitação.
Também estão somadas, nesse cálculo, as pessoas encaminhadas pelo Fundo Social para a Sala do Empreendedor. Trata-se de espaço inaugurado em agosto de 2013 pela Prefeitura em parceria com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio ao Micro e Pequeno Empreendedor). Ele oferece a formalização de pessoas que trabalham de maneira autônoma.
“Com os contatos que nós tínhamos na cidade, conseguimos encaminhar muitas pessoas para o trabalho”, divulgou Ana Paula, acrescentando que os ex-alunos passaram a trabalhar em profissões “de alta demanda”, como cuidadores de idosos e babás. Os dois cursos são “os mais procurados do Fundo Social”.
Segundo Ana Paula, as qualificações precisam atender às necessidades do mercado. Por isso, o órgão pretendia estabelecer parceria com um hotel – a inaugurar no município – para a formação de camareiras e demais profissionais.
“Sabemos que a rede tem um treinamento específico, mas a ideia é que os empresários pudessem utilizar as nossas estruturas dos centros de capacitação, como o espaço do ‘Doce Lar’, para ensinar seus empregados”, comentou Ana Paula.
Conforme o Fundo Social, parcerias semelhantes já haviam sido estabelecidas. Entre elas, pelo órgão e a Caixa Econômica Federal, que auxiliou nas despesas com a realização do Casamento Comunitário.
O mesmo ocorreu com cursos específicos, que fugiram ao cronograma do Fundo Social. Para tanto, a entidade estabeleceu parcerias com empresas privadas. Esse modelo vigorou, por exemplo, para os cursos de confecção de ovos de Páscoa e bolos.
Outra cooperação atendeu à Assistência Social e à CPMA (Central de Penas e Medidas Alternativas). A parceria viabilizou o fraldário, em funcionamento no Jardim Santa Rita de Cássia.
O projeto consiste na fabricação de fraldas para atender a mães carentes e a idosos que necessitam das peças. A produção fica a cargo de pessoas encaminhadas pela Justiça para o cumprimento de penas e medidas alternativas.
No total, o Fundo Social conta com dez centros de capacitação, sendo que um deles – o da vila São Lázaro – precisou ser transferido para o Santa Cruz. A entidade divulgou que o prédio no qual a unidade funcionava foi desocupado a pedido dos proprietários. O imóvel era locado e havia sido solicitado por familiares do dono, que falecera. Todos eles têm 28 funcionários.
Os centros funcionam de segunda a sexta em horário comercial (das 8h às 17h). Cada um promoveu, em média, quatro cursos. As capacitações eram frequentadas por 20 alunos, totalizando 80 por mês em cada um dos espaços.