A quantidade de empreendimentos imobiliários com possibilidade de financiamento por meio de programa do governo federal em Tatuí está intrinsecamente ligada à demanda. É o que afirmou o gerente-geral da CEF (Caixa Econômica Federal) de Tatuí, Daniel Emerich Portes.
Em entrevista a O Progresso, ele explicou que o processo de enquadramento no Minha Casa, Minha Vida (que viabiliza financiamento com subsídios do governo federal) é feito pela superintendência regional, que fica em Sorocaba.
O banco e as construtoras, ou incorporadoras, iniciam entendimentos para que os novos residenciais ou condomínios possam ser enquadrados.
Portes disse, também, que não há limite de financiamentos que a Caixa pode liberar na cidade. Tampouco, de empreendimentos que possibilitem a compra com ajuda do governo federal. Atualmente, além da CEF, o Banco do Brasil libera financiamentos por meio do MCMV.
O gerente afirmou que a vinda dos empreendimentos está relacionada diretamente ao perfil das pessoas que querem adquirir moradia.
No caso do Residencial Vida Nova, lançado nesta semana (reportagem nesta edição), a primeira fase atenderá a moradores com renda familiar mensal a partir de R$ 1.600.
“Isso é oferta de mercado. A empresa vem, verifica se a população tem condições e renda para comprar o imóvel. Então, a quantidade de empreendimentos em um município depende da demanda que ele vier a ter”.
Tatuí é atendida pelas três faixas do MCMV, possibilitando que pessoas com renda de até R$ 5.000 contraiam financiamento para adquirir a casa própria.
Portes explicou, ainda, que o tempo de negociação (entre a simulação e a confirmação de compra) varia conforme a situação do futuro mutuário. A estrutura oferecida para atendimento também contribui para reduzir ou aumentar o prazo.