A Secretaria Municipal da Fazenda, Finanças e Planejamento divulgou, na quarta-feira, 22, nota a respeito de um e-mail que circulou pela internet. De acordo com a pasta, o material, supostamente assinado pelo secretário Carlos Cesar Pinheiro da Silva, é falso.
“Trata-se de uma montagem criada por ‘hackers’ – ainda não identificados – que invadiram a conta de e-mail oficial do secretário, com o claro objetivo de mais uma vez tentar denegrir a imagem da atual administração do município”, cita-se.
Conforme a secretaria, o fato chegou a ser “estampado em uma página do Facebook”. A pasta informou que recebeu informações de que o conteúdo havia sido encaminhado a veículos de comunicação de Tatuí e região.
Em nota, a secretaria informou que o Departamento Municipal de Tecnologia da Informação identificou outras invasões nos endereços oficiais de correspondência eletrônica, terminados em “@tatui.sp.gov.br”. O mesmo teria ocorrido em página oficial do município e também na conta do Twitter.
A pasta ressaltou que, apesar da crise econômica vigente no país, “com quedas importantes na arrecadação de todos os municípios brasileiros, Tatuí vem conseguindo manter compromissos e grade de eventos principais, sem prejuízos à população”. “Não há motivo para alarme”, destaca o texto.
Também informou que, no dia 22, o secretário encaminhou e-mail “para esclarecer o episódio”. A secretaria classificou a divulgação do material como uma atitude “intempestiva e lamentável, em especial no momento em que a Prefeitura está fazendo todos os esforços para salvar a Santa Casa”.
A Prefeitura informou, por meio da assessoria, que a Secretaria Municipal de Governo, Segurança Pública e Transportes está tomando “as medidas judiciais cabíveis”.
O texto do e-mail que circulou nas redes sociais cita que houve “uma queda de arrecadação brutal” e a indicação de que o Orçamento do município deste ano já estaria “totalmente comprometido”. Ainda sustenta que o Executivo teria R$ 20 milhões em notas a pagar, faturadas somente em 2015.
No texto atribuído ao secretário e que contém o e-mail utilizado por ele como remetente, consta um “pedido de colaboração”, para que os funcionários reduzam custos e que evitem realizar “ações não programadas”.