Duas pessoas procuram o plantão da PC, no final de semana, relatando terem recebido ligações de golpistas se passando por funcionários da Vivo (operadora de telefonia fixa e móvel) e que as vítimas teriam um suposto prêmio para ser retirado.
Um ceramista de 34 anos, morador da vila Esperança, contou que recebera a ligação por volta das 14h, na sexta-feira, 10. Os criminosos teriam dito que ele havia ganhado R$ 10 mil e uma casa, em uma suposta promoção, e que ligariam novamente mais tarde.
Aproximadamente quatro horas depois, um homem teria ligado para a vítima, dessa vez com todos os dados do ceramista, pedindo apenas para que ele confirmasse o nome completo, RG, CPF e endereço.
Após a confirmação dos dados, o estelionatário teria pedido para que o homem fizesse um depósito de R$ 20 mil. Com a resposta negativa, o golpista teria baixado o valor para R$ 15 mil, mas, ainda segundo o BO, quando percebeu que o homem não iria fazer nenhum depósito, passou a fazer ameaças, dizendo que a esposa da vítima seria sequestrada.
O homem procurou a PC no mesmo dia, relatando os fatos e afirmando que o bandido teria prometido que voltaria a ligar.
Ainda na sexta-feira, por volta das 18h30, uma cozinheira de 51 anos também procurou o plantão policial, relatando crime parecido. De acordo com o boletim, a mulher recebeu a ligação na quinta-feira, 9.
Um homem teria dito à cozinheira que ela havia ganhado R$ 15 mil, um jogo de cozinha e dois celulares da empresa. Na sequência, pediu para que ela fosse até um caixa eletrônico para fazer uma transação de chave de segurança.
A mulher teria ido até um terminal, tirado um extrato da conta bancária, acessado a chave de segurança e passado para o homem – que ainda estava conversando com ela pelo telefone – dois números que apareceram na tela. Isso feito, o homem teria dito que a transação havia sido finalizada.
Em seguida, o homem teria perguntado se a mulher queria trocar o jogo de cozinha por R$ 9.000. A vítima aceitou a troca a passou a senha de uma conta bancária dela. Ainda teria ido a uma casa lotérica para retirar R$ 190 e depositar em uma conta-corrente que os falsos funcionários haviam passado.
Conforme o boletim, no dia seguinte, acompanhada da filha, a cozinheira esteve no banco e bloqueou a conta. A mulher não detalhou os prejuízos que tivera.