Anunciado para o ano passado, o posto meteorológico da UPD (Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento) de Tatuí ainda não se concretizou. De acordo com o chefe da seção técnica, Marcelo Ticelli, o IAC (Instituto Agronômico de Campinas) não tem previsão de instalação dos equipamentos.
A expectativa era de que a antiga estação meteorológica fosse substituída por uma unidade de medição automatizada ainda em 2016. O investimento no posto deve ser realizado pelo Ciiagro (Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas), do IAC.
A estação antiga é manual e precisa de um funcionário para realizar as medições diárias. Entretanto, os equipamentos estão defasados e fora das especificações técnicas, e o funcionário está aposentado desde 2014, quando o posto meteorológico deixou de funcionar.
“Estou cobrando o IAC faz tempo e, infelizmente, ainda não instalaram. Estamos sem previsão. As pessoas ligam para saber das informações meteorológicas e nós repassamos para a Fatec (Faculdade de Tecnologia) Tatuí, que tem uma estação nova”, declarou.
Informações sobre a meteorologia são importantes para o planejamento do plantio e colheita das safras. As medições também servem como prova documental para seguros contra prejuízos à safra causados por intempéries.
Venda de terras
Segundo o chefe da UPD local, o governo do Estado não concretizou a venda de parte das terras da unidade conhecida localmente por “Estação Experimental”.
A APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios) havia proposto, ao governo estadual, a venda de 13 dos 117 hectares disponíveis na unidade tatuiana. Com a venda, o Estado esperava arrecadar R$ 600 mil.
“Não foi concretizada (a venda). Até o momento, não recebemos nada referente ao processo de alienação. Os trabalhos na unidade estão normais e a vida segue. Pode ser que, neste ano, definam algo sobre isso”, opinou.