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Atividades são realizadas por meio do Programa de Ação Cultural do governo do Estado de São Paulo
Espetáculo e oficina teatral são atrações nesta sexta-feira, 4, do Conservatório de Tatuí. A peça “Nada a Fazer: processos absurdos sobre a espera” será encenada às 19h no Salão Villa-Lobos. O endereço é a rua São Bento, 415.
O mesmo local também sedia oficina teatral, a partir das 15h. Ambas as atividades são gratuitas, realizadas por meio do ProAC (Programa de Ação Cultural) do governo do Estado de São Paulo, realizado pela Secretaria de Cultura.
A oficina teatral será ministrada pela preparadora corporal Evelyn De Marchi, preferencialmente para atores ou pessoas com experiência em artes cênicas. As aulas são voltadas a 25 pessoas, que devem efetuar inscrição prévia pelo email eventos@conservatoriodetatui.org.br, enviando dados pessoais (nome, endereço e telefone), além de minicurrículo.
Os selecionados serão comunicados para comparecer à aula. A oficina terá duração de duas aulas.
A preparadora corporal é formada pela Escola Internacional de Mímica Corporal de Londres e vai demonstrar técnicas utilizadas na preparação de atores do projeto.
O espetáculo “Nada a fazer: processos absurdos sobre a espera” é baseado nas rubricas de “Esperando Godot”, de Samuel Beckett. Com 1h15 de duração, ele tem classificação livre e é encenado por Lisa Camargo.
A peça foi produzida por profissionais envolvidos no contexto artístico e cultural da cidade de Mairinque e de outras cidades da região metropolitana de Sorocaba.
“Unidos por convivência e afinidade estética, este grupo (no sentido de encontro), vem compartilhando teorias, técnicas, apreciação de espetáculos através de vídeos e/ou efetivamente indo ao teatro, provocados pelas proposições de cada um sobre as questões pertinentes ao teatro contemporâneo”, afirmou o grupo, em nota enviada por meio da assessoria do CDMCC.
O projeto teve início em maio de 2014, quando, reunidos para a prática, os componentes do grupo passaram a discutir sobre uma paixão comum: “Esperando Godot”, de Samuel Beckett.
“Conversamos sobre adaptação, reação à obra, inspiração, pois, concordávamos que o interesse estaria nos poderosos símbolos e não na montagem da peça em sua íntegra e também na oportunidade que se abriria em ponderarmos sobre a ideia de absurdo no panorama atual”, destacou Lisa Camargo.
“Havíamos assim, encontrado a obra como ponto de partida, tínhamos espaço para o trabalho e um dia disponível em nossas agendas para iniciarmos o processo”, adicionou.
O trabalho envolveu pesquisas em torno dos processos de teatralidade, implicado no trabalho corporal e de sonoridades, apostando nas fronteiras entre dança, teatro e performance para a construção de uma dramaturgia para o espetáculo.
“Nossa proposta artística é voltada a um trabalho de pesquisa de índole não mercantilista, com o propósito sério de interferir numa realidade observada e, com isso, difundir e compartilhar esta pesquisa com as mais diversas camadas da população, com foco na discussão sobre arte, cultura e educação – obviamente a partir da linha de pesquisa adotada pelo grupo”, citou Lisa.