Escola de Advocacia retoma as atividades após hiato de 3 anos





Após três anos sem atividade, a ESA (Escola Superior de Advocacia) de Tatuí deve voltar a funcionar. O primeiro ato nesse sentido aconteceu na solenidade de posse da diretoria da 26ª Subseção da OAB (Ordem dos Advogados).

O evento aconteceu na noite de quarta-feira, 9, no Nebam (Núcleo de Educação Básica Municipal) “Ayrton Senna da Silva”, no Jardim Primavera.

Na ocasião, o presidente da subseção, advogado Eleodoro Alves de Camargo Filho, nomeou João Antonio Fonseca de Oliveira Sobrinho como coordenador.

A ESA tem como finalidade contribuir com a classe, fornecendo instrumentos para capacitação e aprimoramento. Entre essas ferramentas, estão aperfeiçoamentos que, em Tatuí, serão oferecidos de duas maneiras distintas aos juristas.

“Nossa intenção é ministrar cursos para os advogados, sejam eles de extensão e atualidades (como o novo código de processo civil), por exemplo”, disse.

Nessa “nova fase”, o coordenador disse que as atividades terão como foco o uso da internet, de modo a facilitar a participação dos advogados.

Para isso, a ESA disponibilizará cursos pelas chamadas “web aulas”. As capacitações serão realizadas por meio do site da própria Escola Superior de Advocacia.

Juntamente a isso, a OAB do município pretende trazer cursos presenciais. Oliveira Sobrinho informou que as possibilidades serão discutidas nos próximos dias. A coordenação pretende reunir o colegiado para definir quais cursos serão oferecidos, em quais plataformas e quando.

“A partir da nossa posse, vamos tentar trazer novidades para a advocacia tatuiana”, comprometeu-se. O coordenador informou que a equipe discutirá parcerias para melhor acomodar os advogados, no caso de cursos presenciais.

Até então, a ESA funcionava em auditório anexo à Casa do Advogado. O espaço fica na avenida Salles Gomes, 54. Lá, também acontecem os atendimentos de triagem para a assistência judiciária, por meio da Defensoria Pública.

No momento, a intenção da coordenação é de levar os advogados para outro espaço. Oliveira Sobrinho não descartou a hipótese de a OAB utilizar o auditório. No entanto, antecipou que há desejo de buscar alternativas.

“Nós temos algumas parcerias para que, dependendo do número de pessoas que queiram determinados cursos, eles ocorram em algumas salas maiores”, comentou.

Em princípio, a coordenação planeja viabilizar acordos com instituições de ensino superior da cidade. As parcerias devem acontecer com entidades que colaboraram com a OAB para a realização de palestras e capacitações anteriores.

Além de Tatuí, a ESA atenderá advogados de outros municípios. “Ela traz para a categoria a possibilidade de estudo, atualização de uma forma muito próxima para os interessados e a um preço mais acessível”, disse Oliveira Sobrinho.

De acordo com o coordenador, com a retomada das atividades, os advogados poderão iniciar estudos em suas próprias cidades, sem a necessidade de locomoção. “Todos sabemos que nem todo mundo tem chances de fazer uma pós-graduação ou um curso fora da cidade”, comentou.

Com a retomada da operação da ESA em Tatuí, os cursos serão disponibilizados pela seção de São Paulo, nas modalidades “telepresenciais”, como é feito em Sorocaba e Itapetininga.

Em Tatuí, a coordenação programa realizar estudo para levantar demandas da categoria. “Temos de ver, primeiro, o que os advogados têm em mente. Pode ser um curso de atualização criminal, administrativa, civil”.

O acesso à ESA pode ser gratuito, ou não, dependendo do curso pretendido. Apesar disso, Oliveira Sobrinho defende que o preço a ser cobrado nesse modelo é “perfeitamente ajustável e acessível”.

Para acontecer, as capacitações terão de contar com um número mínimo de interessados. A quantidade de inscritos depende do curso. “O que nós pedimos é que os colegas prestigiem a ESA e que possam se apropriar dela”, enfatizou.

Na modalidade on-line, os cursos poderão ser feitos em computadores ou “tablets” em horários a critério dos interessados. Conforme Oliveira Júnior, até mesmo celulares (smartphones) podem ser usados como plataformas para estudos.