Equipe tatuiana de rali segue para 3ª edição do Sarr com quatro UTVs

Disputa no deserto argentino ocorre de 16 a 26, com 4.000 km de roteiro

Da redação

Pelo terceiro ano consecutivo, a equipe tatuiana de rali, a Território Motorsport, estará no grid do Sarr (South American Rally Race). A largada será em La Rioja e a chegada, em Viedma (Rio Negro), envolvendo nove etapas e cerca de 4.000 quilômetros em roteiro que cruzará cinco províncias argentinas, entre os dias 16 e 26.

Desta vez, a equipe será representada por quatro duplas: os brasileiros Edu Piano e Sólon Mendes, Lélio Júnior e Weberth Moreira e Carlos de Castro Neto e Lourival Roldan, além dos argentinos Nazareno López e Ricardo Torlaschi.

Todos competem com UTVs, modelo Maverick X3 TM, preparados pela equipe do município, campeã do Sarr 2021 nos UTVs.

Dois oito integrantes da equipe, três brasileiros são estreantes na prova sul-americana de rali: Lélio, Moreira e Castro. Por outro lado, três são competidores experientes do Dakar, considerado o principal rali do mundo: Roldan, com 12 participações e campeão nos UTVs em 2017; López, duas participações; e Torlaschi, 12 participações. A “comitiva” ainda conta com a dupla multicampeã dos ralis brasileiros Piano e Mendes, dona de oito títulos do Sertões.

Conforme a assessoria de imprensa da Território Motorsport, o roteiro terá grandes dunas, rios secos, pedras, trial, terrenos arenosos, navegação por CAP (grau de bússola) em alguns trechos do deserto e “muita poeira”.

Ainda de acordo com a assessoria, “o exigente percurso é um dos grandes atrativos, pois terá ‘especiais’ (trechos cronometrados) que passam pelo roteiro do Dakar, lembrando quando o maior rali do mundo era realizado na América do Sul”.

Expectativas

Piano, piloto de Tatuí e preparador de veículos de competição, destaca o aumento do número de brasileiros no grid. Ele lembra que, na primeira edição do Sarr, em 2020, a Território Motorsport era a única equipe brasileira nos UTVs.

“Neste ano, teremos 11 duplas de UTVs e mais duas motos e dois carros, e isso é muito bom, pois aumenta a competitividade e a representatividade do Brasil na prova”, declarou o piloto.