Da redação
Na madrugada deste sábado, 5, um empresário e a esposa dele sofreram sequestro em Tatuí e consequente cárcere privado, crime que mobilizou diversas equipes da Polícia Militar.
A ocorrência teve início por volta das 0h10, na rua 15 de Novembro, no centro da cidade. Segundo o boletim de ocorrência, uma pessoa que passava pelo local presenciou um homem sendo abordado por suspeitos e colocado à força dentro de uma van branca, que era acompanhada por um carro preto.
No momento da chegada das viaturas, os envolvidos já haviam deixado o local, mas foram encontrados vestígios de disparos de arma de fogo no asfalto da rua, além de um estojo e uma munição intacta de calibre 5.56.
O veículo da vítima estava estacionado e trancado em frente à empresa. Durante as investigações, as equipes se dirigiram até a residência do casal, onde imagens de câmeras de segurança mostraram que, por volta das 23h43, uma caminhonete Hilux chegara ao local, acompanhada por um carro, pertencente à companheira do empresário.
Em seguida, os criminosos deixaram o veículo da mulher estacionado em frente ao lugar e a obrigaram a entrar na Hilux, partindo do local em seguida.
Ambos os locais — a empresa e a moradia— foram preservados para os trabalhos da perícia. Por meio de imagens de monitoramento e do sistema municipal de segurança denominado Muralha Digital, foi possível identificar os veículos envolvidos, sendo uma Hilux SW4, uma van Ducato branca e um Mitsubishi ASX – todos “clonados”.
A Polícia Militar iniciou cerco nas principais rotas da cidade, contando com apoio de equipes da Força Tática e patrulhamento da 2ª Companhia.
Por volta das 6h30, a mulher acabou localizada nas proximidades da residência dela. Ela apresentava sinais de confusão, mas sem lesões aparentes.
Já o empresário, segundo informações policiais, também acabou sendo liberado pelos criminosos, no início da tarde de sábado, na cidade de Valinhos, a cerca de 130 quilômetros de Tatuí.
Até esse momento, os criminosos ainda não tinham sido identificados, apenas uma chácara – onde havia um furgão – utilizada para a preparação dos sequestros, ainda segundo as investigações iniciais.
